Lavanderia

464 40 0
                                    

Pov. Henry

- Quando você disse encontro eu juro que não achei que estivesse falando sério. – Ilaria cruzou os braços e encostou no batente da porta me encarando logo após abrir a porta para mim.

- O que? – eu sorri para ela.

- As flores e o banho de perfume. – ela levantou uma sobrancelha.

- Quem disse que as flores são para você? – eu sorri e dei um beijo na bochecha dela.

- Desculpe a minha presunção. – ela me deixou entrar e fechou a porta quando eu estava dentro já.

- Achei que você iria estar mais produzida para o nosso encontro. – eu disse olhando de cima abaixo para ela, Ilaria vestia uma legging preta, umas pantufas de gatinho e uma blusa larga que deixava um dos ombros dela de fora.

- E eu achei que você preferisse quando eu não me produzia toda. – ela disso com desdém.

- Me pegou. – eu disse sem graça. – É que você fica bem bonita de seda e eu achei que...

- ...alguma garota algum dia te disse não? Ou não "se produziu toda" para você?

- Desculpe, você tem razão. – eu estiquei as flores para ela. – São para você.

- Obrigada. – ela pegou as flores e as olhou. – São bonitas.

- Um buquê de flores silvestres, queria dizer que eu mesmo selecionei uma a uma, mas a vendedora me ajudou.

- Obrigada pela honestidade. Vem, vou pegar uma jarra para colocar elas. – ela saiu andando e eu a acompanhei.

- Tom está dormindo mesmo?

- Faz pouco tempo que ele pegou no sono. – ela colocou as flores na ilha e foi pegar uma jarra e encher de água. – Se você tivesse demorado mais cinco minutos... – ela estava de costas para mim e eu aproveitei a situação para me colocar atrás dela e colocar minhas mãos nos ombros dela começando a massagear lentamente.

- O que você está fazendo? – ela pareceu meio tensa.

- Eu disse que ia te relaxar. – eu dei um beijinho no pescoço dela que se arrepiou e se esquivou de mim rapidamente. – Acho que isso foi um "deixa para depois". – aproveitei e me afastei dela.

- Desculpe Henry. – ela colocou as flores no vaso improvisado e me encarou. – Isso é meio complicado para mim, eu sei que a gente combinou esse encontro, mas tem muito tempo que eu não fico com um homem e, não sei, isso parece muita pressão.

- Ei... – eu segurei o queixo dela e levantei a cabeça. - ...relaxa, a gente só vai conversar, não vim aqui para transar com você só Ilaria, eu vim para a gente ficar junto.

- Certo, tem razão. – ela abriu um sorriso meio constrangido para mim.

- E então, cadê todos aqueles queijos e o vinho caro do seu pai? – eu disse para amenizar o clima.

- Quem disse que o vinho era caro? – ela sorriu e nós dois voltamos a sala.

- Seu pai tinha um gosto caro, então eu imagino que seja bem caro.

- Parecemos dois adolescentes roubando a bebida dos nossos pais. – ela deu uma corridinha e se sentou no sofá, me fazendo lembrar o quando Ilaria era jovem.

- Podemos ser. – eu me sentei no sofá ao lado dela e automaticamente Ilaria colocou os pés em cima das minhas coxas. – O que é isso? – eu olhei para ela.

- Estou ficando confortável. – ela bateu os pés nas minhas coxas e eu os peguei com uma mão só.

- Não faria isso se fosse você. – eu ameacei fazer cócegas nela que tentou puxar os pés de mim.

Tudo Que Eu Nunca Pedi || Henry CavillWhere stories live. Discover now