Desejos Parte 1

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Dominic

Enquanto eu andava em direção a deusa que os homens comuns chamam de mulher - Tenho quase certeza que se chama Afrodite ou vênus - o velho desconhecido que não se dignou a se apresentar pelo nome, me olha raivoso pelas costas.

- Pois é Dominic, aprenda a lidar com pais esperançosos...

Enquanto eu falava sozinho, a mulher deu um jeito de se livrar de meu amigo tarado e se dirigiu a um corredor do recinto, não antes de pegar uma taça de vinho, meu vinho por sinal.

-Parece que as coisas estão ao meu favor.
Dominic 1 X Bradzinho 0

Sigo a bela deusa de longe até um pequeno quarto lilás e branco que parece ser de uma criança - mas que merda um quarto desses faz em um salão de eventos? - ela se senta e inclina a cabeça para trás, como se estivesse cansada.
Te obrigaram a trabalhar, pequena deusa? Ou meu amigo é tão enfadonho quanto pervertido?
Da porta do local, paro para observá-la, e ela é bela, mas para o meu descontentamento, parece ser muito jovem, 18 ou 19 anos.

De onde eu venho, idade não importa muito, mas infelizmente seguimos muitas regras por aqui.


Deus, estou perseguindo uma garota! Uma garota com lábios fantásticos, olhos azuis fascinantes, seios apetitosos - meu pau começa a ganhar vida - e pelo que eu pude ver enquanto caminhava, tem uma bunda que merece uma salva de palmas e um prêmio - claro que seguido de umas palmadas com minhas próprias mãos- para finalizar o quadro, esses cabelos longos e volumosos contornando-lhe a face.
Ela poderia sem dúvida ser pintada por Leonardo da Vinci.


Ela leva a taça até a boca, sorve um pouco de bebida - eu não estava preparado para o que viria a seguir - ela geme.
Esse som faz contato direto com meu pau, que parece que vai pular para fora de minhas calças. Santo Deus, eu não sou um pervertido! Recomponha-se Dominic.

Se bem que ela com toda certeza não pode ser normal... Já haviam me avisado sobre esse aspecto sorrateiro antes.

-Se está tomando vinho, fico feliz em saber que fui o causador desse som, ao menos indiretamente.

Tão distraída, quero ver sua reação ao perceber que foi pega.
Ela dá um pulo e quase derruba a taça. Uma graça.

-Meus Deus, o que há com as pessoas hoje?

Pelo jeito ela não está tendo um bom dia, mas vamos dar um jeito nisso, pequena, hum... deusa?

-Perdão se a assustei, pequena deusa.

Ela tem uma expressão interrogativa

-Meu nome não é este, meu senhor.

-Mas combina com você - digo para provocá-la

-Eu não o conheço, não pode me chamar assim

-Mas vai conhecer, pequena deusa

Pego sua delicada mão - toda mulher merece um pouco de cavalheirismo afinal - e deposito um beijo na mesma.
Quem eu quero enganar? Eu queria colocar a boca em alguma superfície de sua pele.
Acho que ela não gostou muito do ato, pois retirou sua mão da minha bruscamente.

-Quem o senhor pensa que é para me tocar sem minha permissão e fazer comentários sobre meus "sons" como o senhor disse? Não acho que possa ter me feito...

Ela para, tenta. Tenta novamente.
Um tom avermelhado cobre suas bochechas e nariz arrebitado.
Gemer, pequena deusa, essa é sua palavra, diga.
Ela fica ainda mais vermelha.

-Adorável - digo mais a mim mesmo que a ela.

Ela fecha os olhos envergonhada, e eu, quero ver essa face corada enquanto geme em minha cama.
Ela é a candidata perfeita.

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