TRÊS

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Roseanne Park Pov.

Ela quer que eu dê em cima dela?

De todos os cenários que eu imaginava, desde o mais provável, onde Lalisa rasga o contrato, para o ainda mais louco, onde ela realmente assina, esse não era um deles.

Ela está propondo suas próprias condições, garantindo que eu vou ter que trabalhar para conquistá-la. Embora eu provavelmente devesse ter esperado uma surpresa desagradável. É a Lalisa Manoban, afinal de contas.

— Se não houver mais perguntas, eu deveria voltar ao trabalho, — diz Lalisa. Quando ninguém responde, ela se vira e sai da sala de conferências, a bunda balançando quando seus saltos batem no chão. A porta se fecha.

— Isso foi interessante — eu digo sob a minha respiração.

Bambam para ao meu lado enquanto eu me levanto, tentando processar o que aconteceu.

— Parece que agora é contigo, filha. Mas não se preocupe. Eu sei que você pode conseguir isso.

— Obrigada. — Eu aceno, então sigo em direção ao seu escritório. Ela não pode soltar uma bomba como essa e sair assim.

Ela está lá dentro, sentada em sua cadeira de couro cor de creme com uma postura que daria inveja até ao Justin Bieber, os sapatos jogados embaixo da sua mesa. As unhas dos pés estão pintadas de um azul claro, e ela está batendo o pé no mesmo ritmo da música que está cantarolando. Algo na tela de seu computador tem a sua completa atenção.

Assustada ao ouvir o som da porta se abrindo, ela olha para cima, com os olhos castanhos arregalados que encontram os meus.

— Você precisa de algo? Tenho trabalho a fazer.

Ela mencionou que deveriamos sair para uma bebida. O que é perfeito, considerando que eu preciso provar o quão compatível podemos ser. Mas, primeiro, eu preciso que ela saiba de uma coisa. Isso não é apenas um jogo; Eu preciso que ela entenda exatamente o que está em jogo, se não formos bem-sucedidas.

— Venha comigo. Há algo que eu preciso te mostrar.

Eu a puxo para cima de sua cadeira, permitindo um momento para deslizar seus pés delicados de volta em seus sapatos, então a conduzo para fora do escritório antes que ela possa discutir.

— Para onde você está me levando?

Eu grunhi e resmunguei:

— Você vai ver.

— Não haja tal qual uma australopithecus; use palavras.

— Nós vamos para a sala de correio.

Ela zomba.

— Para que?

Eu não respondo, só aperto o botão do elevador. Descemos para o subsolo do edifício com um estranho silêncio em torno de nós. Quando as portas se abrem pro subsolo, eu respiro fundo.

— Ahh... Você sente isso? — Eu sorrio para ela.

Sua boca vira para baixo em uma careta.

— Mofo? — Seus olhos vão ao redor do grande espaço aberto empilhado com caixas. — O departamento de saúde teria um dia cheio aqui em baixo.

Esse é o meu lugar favorito em todo o edifício, então não aceito muito gentilmente a crítica de Lalisa.

— Não seja resmungona. Vamos.

Eu entrelaço meus dedos com os dela mais uma vez e a levo pelo corredor iluminado por luzes florescentes. Quando chegamos à sala de correio, me pergunto por um momento se Jihyo está em seu intervalo.

Imperfect Love (chaelisa gp)Onde histórias criam vida. Descubra agora