ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟟

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Joshua Kyle Beauchamp

Levo Sofya para casa e tomamos nosso café da manhã, depois desço para a boca para resolver algumas coisas.

- Fala patrão - Pepe acena assim que chego ao galpão - tudo em cima?

- Tudo beleza, Pepe - faço um toque com ele - Alguma coisa pra mim?

- O May e o Urrea estão na sua sala te esperando.

- Tô indo lá, valeu. - entro na minha sala e encontro Noah e Bailey sentados no sofá me esperando - Falaê bro, o que vocês têm pra mim hoje?

- Pô cara, 'cê tá lembrado do Marcos? Aquele que tava devendo 7k pra 'nois? - May começa dizendo.

- Lembro.

- A gente tinha dado prazo de mais 2 semanas pro cara, e acabou ontem. - Urrea completa.

- Então temos que fazer uma visitinha pra alguém hoje - solto um sorriso debochado.

- Bora então. - eles dizem em uníssono.

Pego minha glock e coloco na cintura, os meninos fazem a mesma coisa. Depois fomos até meu carro e partimos para a casa do mané.

Estaciono em frente a casa do sujeito e sem nenhuma cerimônia vou arrombando a porta e entrando. Ele, que antes estava sentado no sofá, levanta apressado para tentar fugir, porém eu e os caras somos mais rápidos e encurralamos ele.

- O-o que v-você quer? - ele fala desesperado.

- Você sabe muito bem porque eu estou aqui. Se pagar agora eu posso até pensar en te deixar viver - digo sentando no sofá, com minha glock na mão, enquanto May e Urrea seguram ele pelos braços.

- E-eu não tenho o dinheiro agora, mas eu posso tentar arrumar - ele suplica.

- Sabe Marcos, eu te dei 2 chances de me pagar e ficar tudo certo, mas você desperdiçou. Não posso fazer mais nada. - digo enquanto brinco com minha arma.

- Me dê só mais uma chance, eu juro que te trago o dinheiro, sem faltar um real. - dou três estralos com a língua, indicando negação.

- Acabou seu tempo. Qual suas últimas palavras?

- Vá pro inferno, JB - ele diz com repulsa.

- Te encontro lá, amigão - acerto um tiro certeiro no meio da sua testa.

Depois de ter terminado meu trabalho, deixo os caras na boca e resolvo ir pra casa tomar um banho e ficar de boas.

Chegando em casa, Sofya está terminando de fazer o almoço. Peço para que ela espere eu tomar um banho para comermos juntos.

Eu posso ser um cara duro, frio, maldoso... defina como quiser. Mas eu amo muito a minha família, que no caso é só a Sofya, e faço de tudo para cuidar dela. Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse com ela.

- Maninho, eu tava pensando em chamar as meninas para virem aqui em casa. Tomar um Sol na laje, talvez fazer uma festinha do pijama, sei lá. - Sofya diz enquanto termina de arrumar as coisas do almoço.

- Você tá bem amiguinha dessas aí, né?! Nem conhece elas direito.

- Elas são bem legais. Acontece que você é babaca demais para perceber isso. - ela mostra a língua.

- Eu não sou babaca, só sou realista. - mostro a língua de volta para ela, realmente parecemos duas crianças.

- Mas enfim, quando eu resolver fazer, eu te aviso antes. Mas amanhã eu vou ir com elas para o shopping que eu trabalho. - ela se senta ao meu lado no sofá enquanto fala.

- Vai fazer o quê lá? - indago curioso.

- Nos vamos dar uma voltinha e aproveitar para deixar o currículo das meninas, já que elas estão procurando um emprego. Aí eu também aproveito para pegar meu salário do mês passado.

- Você sabe que não precisa trabalhar, Sofya. Eu posso te dar quanto de dinheiro você quiser.

- Você me diz isso toda vez, Josh. Mas você sabe que eu gosto de trabalhar, não me sinto uma completa inútil.

- Você não é inútil. - justifico.

- E outra, é só meio período. E é bom poder sair daqui um pouco. As vezes é tanta falsidade que me dá nos nervos. - ela faz uma cara de nojo.

- Falsidade? - fico confuso.

- Claro. Você acha que a maioria das garotas são legais comigo pelo que? Por você, lógico.

- Como assim?

- Você é lerdo mesmo, ein, Joshua. Elas se aproximam de mim achando que vai ser mais fácil ter alguma coisa com você.

- Hmmm - nunca havia parado para pensar nisso - Só me avisar que eu mando dar um jeito nessas interesseiras.

- Você quieto é um poeta, Beauchamp. - ela revira os olhos.

Estávamos concentrados em um filme que passava na televisão, mas Sofya acabou adormecendo no sofá e eu, como um bom irmão, arrumei um cobertor para ela e a deixei ali, dormindo tranquilamente.

Posso parecer um escroto bipolar, mas eu nunca trataria minha irmã com grosseria ou falta de respeito. Pelo contrário, eu a trato com a rainha que ela é, afinal, sem ela eu não sei o que seria de mim. Mas para conseguir manter tudo em ordem e ter o respeito que eu mereco aqui no morro, eu preciso manter minha pose de durão.

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Capítulo não revisado, qualquer erro me avisem ❤

Prometo tentar aumentar o tamanho dos capítulos, mas é que eu não queria já começa o POV da Any.

Próximo capítulo quinta-feira 🥰

𝔸𝕕𝕠𝕣𝕒𝕧𝕖𝕝 𝕖 𝔸𝕞𝕒𝕣𝕘𝕒 𝕍𝕚𝕟𝕘𝕒𝕟𝕔𝕒 - 𝔹𝕖𝕒𝕦𝕒𝕟𝕪 [CONCLUÍDA]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora