CAPÍTULO XVI - Alma que flutuou, dor que nunca passou

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Boa leitura!!!

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Boa leitura!!!

Julia Brennan - Inner Demons

"Eles dizem que não será difícil,

eles não podem ver as batalhas no meu coração

Mas quando eu me afasto
Os demônios parecem ficar
Porque demônios interiores não se dão bem com os anjos
Eles enganam e mentem, e roubam e quebram e magoam
Anjos por favor, proteja-me de esses rebeldes
Esta é uma batalha que eu não quero perder"

Mas quando eu me afastoOs demônios parecem ficarPorque demônios interiores não se dão bem com os anjosEles enganam e mentem, e roubam e quebram e magoamAnjos por favor, proteja-me de esses rebeldesEsta é uma batalha que eu não quero perder"

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A diurna tentou fugir dos olhares, andando rapidamente rígida, passou pelas portas da academia e desceu os degraus a ponto de deslizar por eles. As pessoas ao redor sussurravam o tempo todo e o assunto era seu surto o qual nem tinha esfriado. Os dias de escolas surgiram em sua mente quantos os outros alunos riam das piadas sobre ela, chamando-a de louca, descontrolada, lunática...

As risadas lhe fizeram parar precipitada no último degrau, os olhos embaçados pelas lagrimas viram uma imagem distorcida de faces curiosas e julgadoras. Antes procuraria o melhor lugar para fugir, no entanto, não se permitiu, seu esgotamento limitava suas ações a desta maneira apenas cerrou os punhos, sua face ficou vermelha e quando estava prestes a gritar alguém surgiu em sua frente rompendo sua visão, não teve oportunidade de reconhecer, pois, foi abraçada com firmeza. Seu nariz se chocou em uma muralha escura.

— Respire. Relaxe, relaxe. — Teve uma leve certeza quem era o dono da voz e mesmo sendo um alívio não fora o suficiente para relaxar, pois, sentia a presença dos olhos dos gangrerianos, vendo-a como se fosse uma atração de circo, divertida e assombrosa. — Venha comigo! — Chamou, se moveu tão rápido que apenas permitiu que ela visse suas costas de ombros largos, estava vestido em seu traje de missão, o colete era uma camisa que afinava a sua cintura até o cinto que no momento estava vazio. Suas botas afundavam na neve a cada passo, deixando para trás pegadas alvas. Sua mão, dura pela luva, apertava a dela com firmeza e seus dedos expostos sentiam a frieza presente na pele dela. — Por aqui. — A puxava com rapidez fazendo os curiosos se tornarem vultos.

Sangue Diurno - Seres do AmanhecerWhere stories live. Discover now