Cap. 4

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Bianca POV

Mariana realmente não gostava de Rafa, eu podia até imaginar o quê se passava na mente dela, com toda certeza que tenho ela estava pensando em todas as formas mais torturante que ela já devia ter visto nos filmes de "Jogos Mortais" para se matar uma pessoa.

Já Kalimann, por sua vez sorria radiante voltando seu olhar para a TV.

- Então meninas, o quê iremos fazer nessa tarde ensolarada? - São Paulo ensolarada(?), é, eu realmente devo ter levantado com o pé esquerdo essa manhã. - vocês duas ai - disse mamãe apontando pra mim e Mari - vão sair?

- Na verdade não, eu tenho que voltar para casa e terminar de arrumar as malas, vou passar o fim de semana na casa de praia com os meu pais em Santos. - e então ela se voltou a mim - e você amor, já falou com a sua mãe? - puts, eu nem sequer me lembrava desse passeio chato pelo qual minha namorada havia me convidado.

- Ah.. na verdade eu já falei com ela sim amor, mas mamãe acha melhor eu ficar por aqui por que com a chegada da Rafa você sabe, temos que organizar as coisas ainda.. sinto muito prometo que no próximo eu irei de qualquer jeito ok?! - disse arrumando uma desculpa esfarrapada enquanto encarava minha mãe, ela já devia ter entendido que devia só concordar com o que eu disse, Gonzalez assentiu e deu um sorriso de canto, e eu logo capturei seus lábios para um selinho demorado logo sendo interrompida pelo toque de seu celular.

- Hum, é minha mãe, eu disse que voltaria logo, ela tá louca para pegar a estrada. Acho melhor eu ir, ter que aguentar ela no meu pé enquanto pegamos a estrada não é algo que eu queira! - levantei-me com ela enquanto a mesma se despedia de minha mãe, Rafaella levantou-se e me abraçou de lado depositando beijos em meu pescoço, me provocando na frente de Mariana. Rafa queria me ver morta só pode. olhei para ela e sibilei com os lábios um "Para" , enquanto Mariana se voltava a nós fazendo com que ela se soltasse de mim. - Vamos comigo até a porta? - perguntou-me.

- Claro, vamos.

Caminhamos em passos curtos enquanto eu perguntava se não havia mesmo um jeito dela ficar em SP comigo, mesmo sabendo que a resposta seria não, os pais dela programaram essa viagem a três semanas atrás, deixar de ir para Santos estava fora de cogitação.

Despedi-me dela e então ela se foi.

- Você nem sequer se lembrava não é mesmo? - perguntou-me Rafaella rindo assim que sentei no sofá ao seu lado e ela logo se afastou deitando a cabeça em meu colo.

- Na verdade nas duas primeiras horas em que ela me disse, sim eu me lembrava mas desisti assim que soube que os pais dela iriam também. - falei enquanto mamãe e Rafa prestavam atenção no que eu dizia. - os pais dela realmente são chatos, muito chatos. chega a ser sem graça.

- Bom se ela parecer com os pais, eu te entendo devem ser chatos pra caralho.

- Rafaella, olha a boca. têm uma criança no recinto - mamãe disse enquanto eu e a mais velha gargalhávamos.

- Mônica querida, você tem idéia das besteiras que a sua filha deve falar e fazer? - mamãe me olhou com aqueles olhos de cor dourada, tão arregalados que por um momento pensei que saltariam para fora.

- Rafa, cala-a-boca! - disse enquanto ainda ria, a mais velha se levantou e retirou a blusa que vestia voltando a se deitar em meu colo.

Ótimo minha namorada em uma viagem broxante com os pais dela e eu com essa delicia da tia kalimann em casa. Já até previa o quê aconteceria com esse fim de semana livre, e ainda era Sexta-feira.

- Eu já disse hoje que odeio esse clima bipolar de SP? estava um tempo ótimo a minutos atrás e agora já faz esse calor absurdo. Como vocês suportam em?

- Suportando tia Faela, suportando - disse enquanto corria minha mão alisando sua barriga bem definida, só de vê-la usando aquele sutiã preto rendado me deixava muito excitada.

- BIANCA ANDRADE! - minha mãe se prontificou a gritar comigo enquanto ria da minha cara tão concentrada enquanto alisava Rafa.

[...]

- Aqui tia, esse é o ultimo prato. - disse a Rafa depois de lavarmos a louça do almoço, que me lançou o olhar mais malicioso que eu já havia visto em seu rosto.

- Bia.. - disse manhosa - eu já disse que só gosto que você me chame de tia na cama, sabe que é o meu fetiche! -

Ótimo, foi o bastante para que mamãe se explodisse dentro da cozinha em gargalhadas altas enquanto eu tentava não imaginar aquela mulher na minha cama me implorando para chama-lá de tia.

16h

Estávamos na sala, depois de arrumar a cozinha eu subi para um banho, e como a tarde de Sp estava mais quente que o normal eu decidi ficar somente com um camisa xadrez que ia até a metade de minhas coxas e uma calcinha boxer preta com estampa do pac-man, carregava comigo um colchão de casal que eu acabei empurrando escada a baixo logo ouvindo gritos da mamãe, e se eu acertasse qualquer um daqueles vazos de estimação dela eu estaria ferrada pelo resto da vida. Assim que arrumei a sala e coloquei o colchão na mesma, mamãe voltou da cozinha e disse..

- Se cuidem, e por favor Rafaella, não faça todas as vontades da Bianca, você mima demais essa menina - revirei os olhos.

- Que mané mima de mais mãe, acho que se ela ao menos parasse na minha cama seria um mimo. Só acho!

- Oh meu Deus, dê juízo a minha filha eu te imploro!

- Tudo bem Mônica, vá logo, coloco ela pra dormir antes as 22:00hrs, relaxa - ela dizia enquanto ria empurrando minha mãe até a porta.

[...]

Já fazia uns vinte minutos que mamãe havia saído, liguei a TV em um canal de clips musicais, e tentei dormir, tentei já que a Rafa resolveu vir deitar-se ao eu lado na cama.
Ela era ainda mais atrativa enquanto dividíamos a mesma cama, cantarolando alguns versos de músicas, ela usava um mini-short e uma camisa como a minha mas de cor branca. Virei me para ela com um sorriso habitual, pelo qual eu tenho certeza que deve ter saído um tanto quanto... malicioso.

The House (RABIA VERSION) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora