CAPÍTULO 11

4.9K 307 4
                                    

                            *Alice*

Durante aquele beijo intenso me veio a cabeça a ideia de me vingar por ele ter me deixando daquela forma em frente a minha porta, então apertei a bunda dele e separei nossos lábios sorrindo e o deixando ali com um olhar de cachorrinho abandonado.  Apesar de ter ficado com dó dele depois amei ver aquela cena fez meu ego inflar, minha mãe costumava dizer que sou mal e se discordo a mesma costuma me contar as histórias de quando eu era pequena.
Mas cheguei a uma conclusão, não é  que eu seja mal, "apenas não tenho sangue de barata" e já lidei com muitos valentões quando morávamos na favela também, já que eles achavam que todas as garotas eram deles e eu me irritava fácil.

Fui para meu apartamento e pedi uma pizza, comi  enquanto bebia vinho e estudava um pouco e depois comecei a escrever alguns artigos já mandando para a empresa no Brasil, eram assuntos aleatórios que as pessoas costumam ler por lá. Percebi que os jornais daqui de Nova York são repletos de assuntos interessantes, e pesquisas nos websites são a melhor coisa que tem para os finais de semanas tediosos.

Se eu tivesse dinheiro moraria aqui e traria minha mãe para morar comigo, mas infelizmente nem tudo é como a gente quer como diz o ditado então parei de pensar nisso e voltei ao trabalho, e assim passei mais uma noite em claro trabalhando duro e estudando. Decidi ir dormir quando já era quase meio dia mas fui interrompida pela porcaria da campainha.
Era só o carteiro entregando algumas coisas que eu avia pedido pelo correio e duas semanas seguintes foram assim, trabalho, estudos, pesquisas, pizza, vinho, insônia e etc.

No domingo sou acordada as duas da tarde pela campainha, fui do jeito que estava já que achei que era o abençoado do carteiro ou o serviço de quarto.

_o-oi?!...
olhei assustada para o homem a minha frente.

Dio_ você está bem?
Ele me encarou com um olhar preocupado e passou a mão sobre meu rosto. Espera, preocupado? Ele nem me deixou raciocinar direito e já foi entrando e se sentando na minha cama me olhando dos pés a cabeça me fazendo sentir um arrepio intenso de excitação.

_sim,......mesmo que o senhor seja o dono desse prédio não lhe dei o direito de invadir meu quarto senhor Diogo.

O olhei intrigada e com uma pontada de raiva já ele apenas me olhou como se me analisasse e me entregou uma sacola com comida, e foi para a mini cozinha que avia ali e eu obviamente o segui.

Dio_ faz mal ficar comendo pizza o tempo todo.
Ele indicou o lixo com a cabeça, me fazendo olhar e Fazer uma careta ao ver as caixas empilhadas.

_Eu sei me cuidar..._por que você está aqui?
O olhei curiosa.

_A pessoa que limpa aqui falou que não aguenta mais tirar um monte de caixas do seu lixo e vim ajudar.
Ele me deu um sorriso que fez minhas pernas bambearem.

_ela podia ter me avisado e eu teria parado por um tempo.
Ergui as duas sobrancelhas o vendo mexer em alguma coisa no armário e depois voltar a atenção para mim, aquele apartamento era dividido em três partes apenas, banheiro, quarto e cozinha que era praticamente dentro do quarto.

Dio_ me diga uma coisa, você veio aqui para oque exatamente?
Ele perguntou passando a mão no cabelo o jogando para trás de uma forma muito sexy.

_Eu vim até aqui para saber quem é você e mostrar para o mundo.
Fiz ênfase com as mãos.

Dio_ você  não pode fazer isso.
Falou sério me olhando como se fosse roubar minha alma.

_não se preocupe, não farei nada imprudente apenas escreverei um artigo sobre você apenas isso, prefiro  não expor as pessoas, por isso escrevo artigos de economia e moda.

Ele concordou com a cabeça e ficou me encarando, como se tentasse ler meus pensamentos através daquilo me fazendo arrepiar de novo.

My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora