CAPÍTULO 23

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                          *Alice*

No meio do caminho da minha casa quase tivemos um acidente, mas por sorte Diogo escutou um barulho estranho e eu gritei ao ver oque era, fazendo ele se assustar e desviar de forma desengonçada enquanto freiava. Assim que ele parou o carro sai e corri em direção à uma sacola que tinha no chão, no meio da rua e ele me seguiu.

_amor é um bebê!, como alguém é capaz de fazer uma coisa dessas?
Sim era um pequeno e recém nascido bebê, que estava dentro de uma sacola ainda com o cordão umbilical.

Dio_ existem muitas pessoas cruéis nesse mundo.
Ele falou tirando o moletom e pegou o bebê o enrolando no mesmo com cuidado, limpando o rostinho do pequeno com a manga da blusa. Fiquei encantada com o fato que a criança parou de chorar assim que Diogo pegou ele no colo.

_temos que levar ele pro hospital.
Fomos e ficamos um bom tempo lá, quase a noite inteira, e quem estava cuidando do pequeno falou que por ele ter nascido prematuro de provavelmente uns seis meses, teria que ficar um bom tempo na incubadora, para ganhar peso e tal.
Deixamos nossos números caso algo acontecesse, e fomos embora.

Chegando em casa percebo que minha mãe ainda estava dormindo, Diogo ficou lá um pouco comigo e depois foi embora já que começaria a trabalhar sedo hoje.

Leandra_ bom dia minha pitiquinha , achei que não viria embora hoje, então.....
Foi interrompida pelo barulho da porta do quarto da mesma, logo em seguida vejo um Homem alto e bonito sair do quarto dela e abraça-la pela cintura, a dando um leve beijo na bochecha, fazendo a mais velha corar.
Eu apenas tive uma crise de riso e quase desmaiei com a falta de ar, enquanto minha mãe me dava uns tapas brigando comigo, fazendo o homem rir da situação.
Depois de um tempo conversando com os dois, vou para meu quarto tomar um banho e me vestir para trabalhar no novo emprego que arranjei.

                       *Diogo*

Depois do que aconteceu fiquei a semana inteira procurando mulheres que aviam dado a luz recentemente e coisas relacionadas. Só parei quando descobri que a suposta mãe e pai da criança aviam sido mortos, qual o motivo? Dívida de drogas infelizmente.
Mandei mensagem para algumas pessoas e eles concordaram em fazer um teste de DNA. E comecei a pesquisar sobre a mulher com ajuda de meus contatos, descobrindo assim que os pais dela aviam morrido em um acidente de carro e que ela não tinha ninguém além de sua avó de setenta e poucos anos , os pais do cara odiava ambos e queriam fazer de tudo para ela abortar o bebê, tanto que quando fui contar para eles sobre depois de ver o teste, eles falaram  que não queria saber do "rato".
Contei tudo para a Ali e a mesma ficou super indignada, então iríamos falar com a avó da mãe do bebê no final de semana.

Lia_ sim, claro que vou cuidar do meu bisneto.
A senhorinha falou alegre quando contamos a situação.

_então colocaremos o nome e número da senhora na fixa também, qualquer coisa ligaram pra senhora primeiro.
Ela apenas balançou a cabeça em afirmativa, Alice estava ao lado dela passando a mão em seus cabelos brancos toda encantada com a senhorinha.

Ali_ qualquer coisa que precisar esse é meu número, te ajudaremos a cuidar dele.
Ela falou com os olhos brilhando, e dei o meu também.

Lia_ a muito obrigada, vocês são uns anjos.
Minutos depois nos despedimos e fomos para minha casa já que ficamos duas semanas sem nos ver e Megan e Miguel aviam voltado da lua de Mel do casamento civil,  mal se casaram no civil e estão agendando um casamento tradicional para o final do ano que vem, esses são doidos.

Me_ Oi Ali, a quanto tempo!
Megan falou eufórica.

Ali_ oi Meg e Miguel.
Falou rindo.

Mi_ oi.

_cadê o Thomas?

Mi_ ele falou que ia buscar alguém.

Eu e Alice nos olhamos e rimos por já saber quem era.

My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora