CAPÍTULO 26

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                             *Alice*

Era sexta feira quase seis da tarde, eu estava deitada na cama do Diogo com cólica, tentando ligar pela décima vez para Elisa que não atendia dês de quando voltamos do rancho.
Já tinha ido na casa dela várias vezes, Thomas também e nada, ele falou que ia deixar pra lá, como se ele fosse realmente capaz de deixar pra lá. Dês de a primeira ligação que fiz para Elisa e ela não me atendeu, senti que algo estava errado, pois tenho sexto sentido aguçado.

Dio_ amor estou indo pra balada com os meninos, você está bem?
Ele me perguntou se sentando na ponta da cama e passando a mão em minha cabeça.

_ok, sim só estou com um pouco indisposta quero ficar aqui na cama deitada.

Dio_ quer que eu fique aqui com você?
Ele se deita ao meu lado me abraçando.

_não precisa.
Falo o fazendo arquear as sobrancelhas  e sorrio com aquilo.

Dio_ tem certeza?

_tenho!!!
Falo revirando os olhos, ele apenas me dá um beijo e se despede. Espero um tempo, até ter total certeza que ele tinha descido  com os menino, pego a faca do Diogo já que hoje ele não levou a mesma e em caso de emergência  eu tinha um soco inglês em meu bolso.
Escondi a faca em minha cintura, já que estava com uma camiseta larga do meu carrapato(Diogo) e fui para o condomínio da Elisa. Chegando lá perguntei primeiro ao síndico se ela estava em casa e o mesmo disse que não sabia, então eu entrei e bati na porta dela.
Minutos depois ela abriu a porta e se assustou ao ver que era eu, o rosto de Elisa  estava todo machucado assim como seus braços e ela estava mancando, tentei convencê-la a sai dali e ir para casa comigo mas não deu certo e em meio à conversa o filho da puta do ex dela aparece falando um monte de merda pra mim.  Depois de uma discussão chata ele resolveu vir pra cima de mim, e com não tenho sangue de barata parti pra cima desse imbecil também.

_Você acha que é quem pra encostar sua mão imunda em mim em?!.
Falei gritando e puxando o cabelo dele enquanto o enforcava e batia a cabeça dele contudo no chão.

Edu_ me solta sua puta maluca!!!
Ele gritou e o joguei no chão pegando em seguida meu celular ligando para Diogo que atendeu na hora, no fundo escutei Megan xingando não sei quem e Miguel  falando com ela. Contei para Diogo o que estava acontecendo, e antes de terminar vi o tal Eduardo pegar Elisa e tentar bater nela, enquanto ela se debatia.

_solta ela seu filho de uma quenga nojento!
Falei correndo até a mesma deixando o telefone cair no chão, dei uma chave de braço no imbecil e gritei para Diogo vir logo.
_Você se acha o foda, mas é só um merdinha preguiçoso e mal caráter!
Dei um soco na cara dele e ele voltou tentando fazer o mesmo comigo, peguei a faca na mesma hora virando o mesmo de costas para mim  colocando a faca em seu pescoço.
Nesse momento os meninos chegaram e me pediram para baixar a guarda, fiz oque mandaram e joguei o cafajeste no chão fazendo ele cair que nem bosta. Assim que ele levantou Tomás foi para cima dele, e fui em direção à  Elisa que estava encolhida em um canto a abraçando.

_calma vai ficar tudo bem agora.

Eli_ não, não mata ele!!!.
Ela gritou e Thomas veio em nossa direção enquanto eu à ajudava a se sentar no sofá, ela colocou a mão no rosto e ficou assim por alguns segundos.  Ela já avia me perguntado sobre oque os meninos faziam, mas não falei pois quem devia falar para ela  é Thomas.
E assim foi, ele contou pra ela tudo enquanto eu e Diogo conversávamos.

Dio_ como você fez aquilo?! ele é dez vezes maior que você!
Perguntou desacreditado e eu ri.

_amor, fui criada na favela, sempre tive que lidar com certas coisas, então aprendi alguns truques, se esqueceu do que fiz com meu padrasto? ai credo, que o capeta o tenha.
Rimos enquanto lhe devolvia a faça.

                       *Diogo*

Estou encabulado com Alice, minha namorada parece ser mais gangster do que eu, ela conseguiu derrubar um cara  apenas com os punhos.

Ali_ tenho uma coisa pra te mostrar.
Ela retirou um soco inglês de caveira todo preto do bolso, e colocou em minha mão.

_uau, como você conseguiu um desse?
Aquele tipo de soco inglês era usado apenas por gangster's muito conhecidos, era tipo um laço entre nós.

Ali_ meu pai adotivo me deu antes de sumir e ser dado como morto, me sinto mal por não me lembrar do rosto dele.
Ela falou e seus olhos ficaram cheios de lagrimas.

_Desculpa a pergunta, mas qual o nome do seu pai?
Perguntei e ela sorriu me encarando, como se soubesse oque eu estava pensando.

Ali_ Pablo chacal, sim ele é ou era o spaccaossa(triturador de ossos, em italiano). O famoso gangster mexicano é meu pai.
Arregalo os olhos com a nova descoberta, e vejo Thomas fazer um sinal com a cabeça para irmos embora.

_em casa terminamos essa conversa.
Falo e vamos embora, assim que chegamos ela entra conversando com a Elisa que ainda estava em choque por causa do que aconteceu com o ex dela, já sobre o fato de sermos gangster ela parecia estar até tranquila de mais sobre isso, mas também acho que quem somos já esta estampado em nossa cara, então nem é tanto de se surpreender.

Ali_ vou ficar por um tempo aqui, pra fazer companhia à Elisa, tá?

confirmo com a cabeça e vou a cozinha beber agua, mas quando eu volto para subir as escadas vejo que Thomas precisava conversar com Elisa, então puxo Alice  pelo o braço e a pego no colo à levando para meu quarto enquanto ela se debatia sem entender nada, mas depois expliquei e ela me chamou de espertinho.

.

.

.

_ sobre oque estávamos falando antes sobre seu pai, falaram que ele estava apenas desaparecido, oque aconteceu?
Ela balança a cabeça pensativa.

Ali_ isso aconteceu quando eu tinha por volta dos cinco, seis  anos de idade, nem lembro mais como era o rosto dele, como eu já disse.

_então como você sabe quem ele era?
Ela sorri meio sem jeito.

Ali_ ele me falou sobre isso antes de desaparecer, me deixou uma carta com um código morci.
Ela tira a carta da bolsa e me entrega, leio mas não consigo saber.

_Você sabe oque significa? Parece que é um código brasileiro.

Ali_ sim, exatamente oque você falou, é tipo um aviso sobre coisas que iam acontecer e viram  códigos de segurança se ler ao contrário.

_ meu amor... realmente você é uma gênio.
Rimos da minha frase e continuamos a falar e pesquisar sobre o assunto sobre o pai dela, e provavelmente ele poderia estar vivo, já que o corpo desapareceu do cemitério uma semana após o enterro, acho que foi uma morte forjada por ele mesmo.

My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora