Capítulo 14 - Revolta.

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(Clara narrando)

Dizer a verdade a população fez com que muitos fossem as ruas para protestar e vários cartazes diziam que a população não era palhaço, outros colocaram nariz de palhaço e já tinha aqueles que não gostaram de saber que nosso planeta estava cheio de extraterrestre.

Era difícil dizer quem estava certo e na televisão e na internet só passava isso e a opinião de muitos acabava se tornando alvo de discórdia para alguns.

Não era fácil dizer a verdade e até compreendia por que o governo tinha escondido a verdade, pois tem pessoas que não estão preparadas para ouvir essa informação que a décadas estava escondida. É para se pensar se a verdade é a melhor saída.

- Seu celular estava tocando. _ meu pai me entregou e se sentou ao meu lado no sofá. – Está pensativa a dias minha filha, deseja contar alguma coisa?

Balancei a cabeça negativamente e fui para o meu quarto. Vi que Arthur tinha me ligado e que havia uma mensagem dele me perguntando se podia vir me ver e mandei uma mensagem dizendo que sim. E não demorou muito para ele perguntar se eu estava livre e combinamos que podíamos fazer um piquenique na chácara mesmo, pois as ruas voltou a ficar violenta.

Avisei meus pais e demonstraram que tinham gostado da ideia. Peguei uma cesta e coloquei uma toalha, uma mantinha, doces, balas, biscoitos recheados, caixinhas de sucos, garrafinha de água, pasteis que minha mãe adorava fazer e para decorar minha mãe enfiou um ramo de flores silvestres. Tinha ficado muito bonito, só não sabia o que ia fazer com a flor.

Fui tomar um banho assim que terminei de arrumar a cesta para o piquenique e estava nervosa, porque era um encontro e não tinha um de verdade desde a época que fez a pós graduação e que teve uma grande decepção depois de um ano de namoro, lembranças que queria esquecer.

Assim que terminei de me arrumar minha mãe bateu na porta.

- Arthur chegou e está na sala conversando com seu pai. _ disse minha mãe entrando no meu quanto e se sentou na cama.

Olhei para minha mãe apavorada.

- Calma. _ disse ela quando viu minha expressão. – Seu pai gosta dele e até já o elogiou.

Isso é que era surpresa, meu pai elogiar um rapaz que gostava da filha dele. Queria ter escutado isso. E assim que terminei de me maquiar fui até a sala e minha mãe veio logo atrás.

Arthur se levantou do sofá assim que me viu chegar e observei que para um piquenique ele estava bem arrumado, pois vestia uma calça preta com uma camisa social branco que parecia ser justa para ele, já que mostrava que andava malhando.

Minha mãe foi na cozinha e pegou a cesta. E Arthur quando viu pegou da mão dela.

- Vamos? _ perguntou ele.

- Sim. _ respondi.

Nos sentamos embaixo de uma árvore que tinha ao lado de um lago e ficava longe dos olhos do meus pais, um lugar mais sossegado. Assim que ele colocou a cesta no chão tirei a toalha para estender e na mesma hora me ajudou a esticar a toalha no chão. E segurou minha mão bem na hora que ia me sentar e fiquei bastante surpresa. Nunca tinha visto tanto cavalheirismo desde que tinha conhecido ele. Sábia como deixar uma boa impressão.

- Está mais linda hoje. _ Arthur quebrou o silêncio sentando-se ao meu lado.

- Obrigada. _ agradeceu e mexeu no cabelo.

Então sem mais demora comecei a tirar e falar para ele o que tinha colocado na cesta, arrumando tudo na toalha.

- E as flores? _ perguntou ele pegando o ramo nas mãos.

QUESTÃO DE TEMPO PARA A VERDADE APARECER.Where stories live. Discover now