Brisa

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Oi, rabiazinhas!

Voltei!

A fic deu uma crescida nos últimos dias (~será por quê?~) e eu fiquei muito feliz com vocês gostando dos capítulos!

E me acabo de rir também com vocês espantados com a Missionária...kkk

Enfim, capítulo soft hoje, como não poderia deixar de ser, mas necessário para já lançar as ideias para termos os próximos, né?

Espero que se distraiam!


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O sol brilhava vibrante através do único pedacinho de janela que não era coberto pela cortina do quarto de Bianca, produzindo um feixe luminoso que foi a primeira coisa que chamou a atenção de Rafaella assim que ela acordou.

Quando abriu os olhos naquela manhã, Rafa imediatamente seguiu a direção do raio de luz, que coincidentemente iluminava parte do rosto de Bia, que ela percebeu estar dormindo ali ao lado, tão confortável e com as pernas jogadas em cima das suas.

Sorriu quando se deu conta da folga da carioca.

Girou o corpo com cuidado – especialmente as pernas, para não acordar Sua Majestade – e ficou de lado, encarando a porção iluminada do rosto de Bianca. E tão absorvida pela imagem que toda a sua postura corporal revelava: olhos verdes fixos, respiração pausada e profunda para sentir o cheiro de Bia, mão direita próxima à boca, e dentes mordendo levemente o polegar para evitar a vontade ridícula de que a mão saísse dali e fosse parar em qualquer porção de pele da empresária.

Deu-se todo tempo do mundo para tentar racionalizar o caos delicioso da noite anterior, mas só o que conseguiu foi concluir que o que tinha acontecido ali tinha qualquer suporte, menos o da racionalidade. Dando-se por vencida, percebeu que Bia não acordaria tão cedo e ensaiou para sair dali com o máximo de delicadeza possível.

Quando conseguiu, ajeitou o edredom para cobrir direito a morena em mais uma manhã fria, e saiu do quarto ajeitando o cabelo.

R: Ei... – sussurrou ainda enquanto fechava a porta, abaixando-se em seguida – Não é hora de miar, não, pequena voluntariosa. – Pegou a gatinha no colo e deu um cheiro no pescocinho dela – Sua mãe tá dormindo ainda.

Com Luete no colo, Rafa seguiu até a área de serviço e observou que estava quase sem água no pote de Lua. Colocou ela no chão e foi resolver isso.

Voltou para a cozinha e parou com as mãos na cintura, observando toda a bagunça que tinha ficado na pia e sobre a bancada, onde tinham praticamente se engolido.

Sem um mísero traço de indisposição e com um sorriso enorme no rosto, começou a limpar tudo para logo deixar o café da manhã preparado para elas.

Um bom tempo depois, foi a vez de Bianca despertar.

Atordoada, ela demorou a se dar conta de que não deveria estar sozinha na cama. Procurou Rafa pelo quarto com os olhos e, como não a encontrou, imaginou mesmo que tinha extrapolado no horário.

Sentiu vontade de pular da cama e ir ao encontro dela o mais rápido possível, mas as lembranças lhe nocautearam.

Quando sua memória ficou gráfica demais e ela se deu conta da noite incrível que tinha tido, rolou pela cama com o maior sorriso que conseguiu produzir e, de bruços, afundou o rosto no travesseiro sobre as duas mãos. Chegou a bater as pernas no colchão, parecendo uma menininha extasiada com uma sensação nova.

Cinco Dias (RABIA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora