Prólogo.

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"As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível que seu canto: seu silêncio."
Franz Kafka.

O mar brilhava naquela noite

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O mar brilhava naquela noite.

A luz da lua refletia na água, como se fosse pequenos diamantes sobre as ondas. O silêncio reinava ali, naquele precipício afastado da cidade, porém, perto do mar. Normalmente, aquele era um ótimo lugar para se encontrar com a pessoa amada e desfrutar das alegrias do amor; cheio de árvores e flores, e uma grama verdinha que dava até gosto de ver.

Mas, naquele momento, não havia alegria, não havia felicidade. O vento soprava mais forte, fazendo as árvores chorarem, se envergarem com tamanha força. Passos lentos e melancólicos se arrastavam pela grama, lágrimas de tristeza e desespero pingavam sobre os pés descalços do garoto.

Ele parou na ponta do precipício e olhou para baixo. As ondas batiam nas pedras, formando uma espuma densa e branca que cobria toda sua superfície. Quando a água se retesou, no entanto, o garoto percebeu que nada acontecera com as rochas, elas permaneceram ali, intactas. Por mais quanto tempo as ondas precisariam bater nas pedras para conseguir chegar ao seu interior, descobrir seus segredos? Seria tudo em vão? Valeria a pena no final?

As ondas nunca saberiam. O garoto nunca saberia.

O amor é imprevisível, igual ao mar. Há momentos de calmaria, assim como há momentos de tempestades. Corajoso é aquele que velejava pelo oceano sem temer as ondas, sem temer o desconhecido. Corajoso é aquele que ama sem temer o futuro. Era assim que o garoto pensava de si mesmo. Ele pensou que conseguiria superar as dificuldades, que conseguiria viver uma vida feliz com seu amado. Mas, como foi dito antes, o amor é imprevisível. O amor é, também, como uma droga, daquelas tão doces que ingerimos sem nem ao menos saber de suas complicações.

O amor é tóxico.

Uma música singela tomou conta dos ouvidos do garoto. Uma doce melodia que acalmou sua mente, mas despertou outra enorme onda de melancolia em seu coração. O vício. Uma vez que prova do doce sabor do mar, você não consegue parar. Apenas quer mais e mais, até que, no final, não há mais nada. E fora isso o que aconteceu ao garoto, não sobrara mais nada para ele. Acabou.

Sendo assim, Seungcheol fechou os olhos e deu um passo, despencando do precipício e se misturando com a espuma do mar.

oie!

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oie!

bom, aqui estou eu com mais uma história, e espero que esse prólogo tenha atiçado a curiosidade de vocês hihi.

essa história vai ser um pouco diferente das outras que escrevi, pode conter alguns assuntos meio pesados, mas tudo depende de vocês. enfim, espero realmente que gostem desse meu novo projeto! 🥰 me empenhei bastante nele, e até que estou gostando do resultado.

clica na estrelinha se gosto eh nos ❤️

✘ toxic.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora