CAPÍTULO 37

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                          *Alice*

Estava em frente ao meu local de trabalho indo pedir um táxi quando dou de cara com o tio do Diogo e começamos a discutir, ele acaba me contando a verdade sobre o passado dele, assim que ele fala que estava com medo do que podia acontecer, vemos dois homens se aproximar, tentamos correr mas foi inútil depois disso não lembro mais de nada oque aconteceu, a única coisa que vem na minha cabeça são meus filhos e Diogo.
Estava frio, meu corpo doía pra caramba, não conseguia enxergar nada pois meus olhos estavam inchados e doloridos, quando consegui voltar para a realidade vi um homem a minha frente  com um taco de basebol na mão rindo.

Fdp_ a donzela acordou?!
Falou irônico dando um tapa forte em meu rosto e caminha até  a porta gritando alguém, e  vejo aquele filho de uma quenga entrando de terno e gravata no galpão.

_filho de uma quenga, vai tomar no cú cassete, logo você? porque?
Ele levanta uma sobrancelha e se aproxima de mim que tenho um mini ataque de riso.

Robert_ não entendi, qual é a graça? Perdeu a noção do perigo?
Fala me olhando sério.

_nada não, mais tarde te conto.
Falo tentando segurar o riso deixando ele furioso.

Robert_ você tem noção de quem eu sou sua puta?
Ele fala e estalo a língua sentindo o gosto de sangue e reviro os olhos.

_claro que sim, e você pelo visto não me conhece nem um pouco. Cadê o tio do meu marido?
Ele ri.

Robert_ ele nem é seu marido, e aquela vadiazinha está com o dono dele sendo punido.
Riu e vi maldade transbordar em seus olhos.

_Como assim dono dele?
Ele faz uma cara de tanto faz e fala.

Robert_ é uma história meio longa, mas acho que posso lhe contar.
Reviro os olhos.

_então conta logo porra.
Ele me conta a metade da história e quando ele estava quase acabando o tio do Diogo entra no local, não parecia ser ele. Ele estava mais másculo e de terno preto parecendo que iria a um enterro.

Robert_ como você deixou sua vadiazinha escapar assim? Da próxima eu que vou te punir.
O tio do Diogo sorri irônico e eu obviamente já não estava entendendo nada com nada.

Tio_ não terá próxima, eu não sou gay já te falei.
Sorri ao entender oque estava acontecendo, é realmente a história está complicada e pelo visto Robert  não me falou nem a metade da verdade.

Robert_ sei.
Começa a rir da cara do maior.

Tio_ como está seu pai?
O menos cruza os braços rindo.

Robert_ Morto, parece que alguém fez o trabalho por mim.

_putaria avançada.
Falo rindo, fazendo os dois olhar para mim de soslaio sem entender, dou um sorrisinho e resmungo por causa da dor, e recebo uma risada com um chute forte no meu estômago, estava me sentindo zonza já que estava de cabeça para baixo. Oque eles não sabiam é que eu já estava solta a muito tempo, só esperando a oportunidade certa.

                 
                      *Diogo*

Vemos o vídeo que recebi, era um cara com um capuz na cabeça gritando, pelas cicatrizes no braço e a voz reconheço quem era, depois de o cara ser chutado é jogado no chão a câmera virou nos dando a visão de Alice toda machucada.
Marcos avia nos ligado falando que Elisa estava no hospital, então levei ele para lá.

_O que? morto?!!!
Falo surpreso.

Marcos_ sim, porque o espanto?
Ele fala e cruza os braços e Thomas olha pra mim já entendendo oque eu queria dizer.

_A Ali e meu tio.....quem quer que seja esse merda vai pagar com a vida dele.
Mostrei o vídeo para Marcos que ficou furioso, saímos dali deixando os outros cuidando de Elisa e rastreamos o local.

Marcos_ é, parece que eles realmente querem que os encontremos.

_que bom assim facilita a morte dele, vou o enterrar vivo depois de ter o espancado.

Aquele dia estava sendo uma bagunça, só queria achar minha pequena logo e ir para casa. Mas infelizmente demorou duas horas para chegarmos por eles estarem em outra cidade, oque me deixou mais enfurecido.
Assim que cheguei vi Matheu em um canto abaixando e fui até ele que apenas indicou o local que devíamos ir com a mão.
Chutei a porta com toda minha raiva, fazendo a mesma voar pro lado de dentro, entrei descendo a porrada em todos que estavam ali, mas nada da minha mulher.

Tio_ calma garotinho, oque aconteceu?

_Você? então era mais uma de suas armações? Vai se foder.
Dou um soco na cara dele sendo impedido de atirar em seu peito e o matar e escuto meu tio cochichar algo e apontar para o lado de fora.

_que porra está acontecendo aqui?
Falo pegando ele pela gola.

Matheu_ calma, não é ele.
Fico confuso e dou um soco na parede.

_cadê minha mulher merda? Só quero minha mulher!
Matheu levanta meu tio e me mostra uma das tatuagens do mesmo. Saio dali correndo indo para fora, vou para uma casinha abandonada que ficava no meio de tudo oque tinha ali que era tipo uma usina, desço as escadas indo para uma sala de tortura que tinha outra porta.







My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora