IV

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Boa tarde meu amores !

Como vocês estão?  

Muitas coisas vão acontecer a partir de agora preparem os corações.

Boa leitura!




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Massimo


Estava sentado sozinho em meu escritório, pensando na garota da Piazza, um dia inteiro e minha mente continuava a dançar nas memórias dela. Que tipo de encanto tão forte ela tinha pra me deixar completamente desorientado e sem parar de pensar sobre ela.

Domenico entrou sem bater, porque ele é um completo folgado sem noção. Ele sabe que isso me deixa puto.

Tranco o maxilar e o encaro se aproximar da minha mesa.

- Não tem muito pra saber dela - Ele fala me entregando um envelope - Ela é sozinha no mundo, uma história triste, lembra a sua inclusive.

- Cala a merda da boca - pego o envelope com raiva e o abro.

Domenico continua parado em minha frente e eu reviro os olhos.

- Pode sair? - Arqueio uma sobrancelha.

-OH sim, claro. - Ele se vira e sai do escritório .

Tomo o resto do meu whisky e abro o envelope, retiro umas fotos e um relatóriode dentro.

Pego as fotos me levantando da cadeira,  vou até a enorme parede de vidro que tem vista para o mar, olho foto por foto.

A primeira foto é uma garotinha sorrindo pra câmera sendo abraçada por uma linda loira de olhos azuis. Vejo outra foto, ela ao lado de senhor enquanto ele beijava seu rosto, seus olhos brilhavam e isso era nítido até para um retrato. A ultima parecia a mais recente, ela estava de uniforme encostada num balcão em um restaurante mesmo com o semblante cansado ela sorria.

Retorno a mesa pegando o relatório e volto pra onde estava.

Giulia Ricci, 21 anos, havia morado a vida inteira em Catenanuova. Perdeu a mãe na infância de câncer e não se sabia de seu pai, depois passou a morar com seu avô Giuseppe Ricci que veio a falecer quando ela tinha 18 anos. Havia trabalhado em vários lugares e com ótimas recomendações, viveu uma vida sem aventuras passando mais tempo trabalhando do que se divertindo como uma jovem normal, perdeu o emprego recentemente e tinha sido despejada.

Então foi por isso que ela vagava pela Piazza, carregando aquela mala. Ela não tinha pra onde ir, estava sem casa, sem rumo e sozinha. Imaginei ela nas ruas, vulnerável a qualquer perigo, a qualquer coisa, com fome, por algum motivo aquilo mexeu comigo. Uma garota tão linda e tão nova e já passando por tantas coisas assim.

Suspirei e encarei o oceano tentando clarear meus pensamentos. Eu a queria, por um motivo que não sei explicar, eu a queria. Eu precisava ter essa garota e ela precisava de mim também.

Joguei o relatório sobre a mesa e sai do escritório apressado.

- Domenico - Gritei descendo as escadas.

A protegida do MafiosoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora