Capítulo 11: Confiar De Primeira

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Nenhuma delas me agradou

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Nenhuma delas me agradou.

Me chamem de chata, mas eu não ia conseguir pagar para uma pessoa ficar com minhas filhas se eu não tinha ido com a cara dela. Aconteceram muitas coisas nos últimos tempos, então eu não podia simplesmente confiar em qualquer uma. Quebrei a cara quando confiei de primeira na Charlotte quando ela bateu na minha porta fingindo ser a Penélope. Sem falar que hoje meu dia foi estressante, e por isso entrevistar aquelas mulheres não foi uma boa ideia.

- Dormiram. - Bruno contou, depois de entrar no quarto.

Eram 10 horas da noite e minha cabeça estava doendo tanto que tudo que eu queria era a minha cama. No entanto, a conversa que eu tive com o Bruno mais cedo estava me deixando inquieta.

- Hoje elas estavam calmas, né? - falei, e observei quando ele tirou a camisa e caminhou até a cama.

- Pode ser o tempo. - deu de ombros. - Hoje estava fresco.

- É, verdade.

Em dias muito quentes elas ficavam muito agitadas.

Bruno deitou e eu cruzei os braços sentindo que deveria falar alguma coisa. Eu não gostaria de dormir sentindo esse clima estranho entre nós. Mas, quando ele me olhou depois de encostar sua cabeça no travesseiro, eu engoli em seco.

- Vou apagar a luz. - falei conseguindo sentir seus olhos nas minhas costas quando caminhei em direção a porta.

Assim que o quarto ficou escuro, eu lembrei que deixei a cartela de comprimidos que meu noivo me deu na mesinha ao lado da cama. Não querendo acender a luz de novo, eu andei cegamente até a mesinha.

No entanto, segurei um grito de dor quando meu pé bateu na madeira da cama.

Droga.

Bruno levantou da cama e depois de acender a luz, caminhou na minha direção.

- O que foi? - perguntou, ao meu lado.

- Eu só bati o pé. - contei, e sentei na cama.

Ele agachou na minha frente e segurou minha perna massageando até o local que eu bati. Meu corpo reagiu imediatamente ao seu toque e a dor da batida ficou em segundo lugar.

Sentindo minha mão coçar com vontade de tocar seus cabelos que estavam tão pertos, eu resolvi perguntar o que estava me incomodando.

- Nós estamos bem?

Ainda segurando minha perna, ele me olhou.

- Por que não estaríamos?

- Eu... - suspirei. - Não queria ter falado com você daquele jeito.

- Está tudo bem. - garantiu, e levantou soltando minha perna. - Você estava indo pegar alguma coisa?

- Comprimido. Minha cabeça está doendo. - contei.

Para Sempre Te AmareiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora