Slytherin Heir - Draco Malfoy

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Mesmo tendo certa razão, ninguém quis seguir o concelho de Blasio, e descartaram qualquer envolvimento com os Grifinorios.

Esquecendo aquilo, passaram o resto da tarde no campo de Quadribol, treinando, e Blasio estudando na arquibancada.

Os dias se arrastaram, e os ataques começaram a aparecer cada vez mais. Ninguém tinha morrido, mas estavam sendo petrificados, como Noora, e até mesmo o fantasma da Grifinoria, o Nick Quase-Sem-Cabeça. O monstro não ligava para idades, e até mesmo um garotinho do primeiro ano da Grifinoria foi pego, um menino muito enérgico e que andava por ai tirando foto de todo mundo que ele achava interessante. Draco e Aurora quase tinham ficado cegos com os flashs uma vez, e mesmo praguejando o menino depois disso, eles não queriam que ele ficasse petrificado.

Por sorte ou azar, os alunos agora dividiam suas suspeitas entre Aurora e Harry, ambos eram evitados, ambos tratados como malucos perigosos, e ambos eram parados pelos corredores por estudantes mais corajosos. Rony tinha metido um soco na cara de um menino, e Draco amaldiçoou um garoto pelas costas, todos pela mesma razão.

Não importava quanto eles procurassem, ninguém parecia ser bom o bastante para estar assustando a escola toda. Aurora sussurrava coisinhas na lingua das cobras, mas ninguém ao seu redor parecia escutar. O pior de tudo, sempre que ouvia a voz da cobra que eles achavam estar perdida no castelo, ela achava uma vitima, o que a fez acreditar que o monstro poderia ser uma cobra, e seus amigos concordaram com isso.

Aurora sempre tentava falar com a cobra, mas ela parecia a ignorar cada vez mais, o que irritava a menina de um modo terrível. Quem quer que esteja mandando na cobra sabia muito bem como controla-la.

Os meses se passaram, Aurora dedicou-se ao máximo ao Quadribol e suas matérias, mas nunca conseguia dar seu melhor, sempre pensando sobre a cobra e os ataques. Procurou alguma abertura nas masmorras que desse para a Câmara, mas não achou nada.

Mas foi um dia que as coisas realmente ficaram ruins. Os alunos estavam voltando do jantar quando mais uma mensagem estava escrita em sangue nas paredes:

- O corpo dela ficara para sempre na...

- Saiam! - Dumbledore chegou com o resto dos professores. - Todos para as camas agora mesmo!

Mas Aurora não tinha intenção nenhuma de sair dali sem respostas. Se enfiou em um corredor escuro, assim como Draco, Blasio e Oliver fizeram, e esperaram os alunos passarem. Espiaram, vendo Dumbledore olhando para a escritura na parede.

- Albus, quem foi que foi pego? - Minerva perguntou.

- Gina Weasley...

Os olhos de Aurora se arregalaram. Gina era a irmã mais nova dos Weasley, uma menina pequena que vivia lançando olhares românticos para Harry, todo mundo sabia disso, no dia dos namorados daquele ano ela mandou uma carta cantada para ele, com elfos cantores que se agarravam aos pés de Harry o obrigando a ficar e ouvir tudo.

- Vamos logo antes que eles nos vejam! - Blasio sussurrou.

Sorrateiros, eles saíram dali e correram para se afastar.

- Que vamos fazer? - Oliver pergunta.

- Não sei, mas algo tem que ser feito, não podemos deixar a menina pra morrer. - Aurora murmura.

A todo caso, eles não foram longe. Harry e Rony apareceram ali, era estranho os ver sem Hermione, mas eles sabiam que ela tinha sido petrificada também.

- Weasley, sua irmã...

- Eu sei, acabamos de ouvir. - Rony corta Aurora. - Temos que correr para ajudar!

- Lockhart vai tentar entrar na Câmara.

- Ele sabe aonde é? - Oliver pergunta.

- Não, mas nós sabemos! - Harry diz. - Ou ao menos achamos que sabemos. Vamos, temos que avisar o professor! Precisamos de ajuda de vocês, Aurora é ofidioglota, melhor do que eu, talvez ela possa controlar o monstro, é um basilisco!

Um basilisco, Aurora sabia bem o que era aquilo. Um basilisco era um ovo de galinha chocado por uma rã, assim nascia uma criatura quase indomável, um monstro imenso. Uma cobra imensa. Dizem que seus olhos eram amarelos vivos, e que qualquer um que olhasse para ela morria na hora.
Eles começaram a correr, enquanto Harry falava por cima do ombro:

- Hermione descobriu antes de ser petrificada. Podemos ouvir por que é uma cobra, e esta se movimentando pelos canos da escola. Não matou ninguém ainda por que ninguém olhou para ele diretamente! Madame Noora viu o reflexo da água do chão, um aluno viu pelo Nick Quase-Sem-Cabeça, Nick tomou todo o impacto, mas é um fantasma, não pode mais morrer, e o outro só ficou petrificado. Collin viu pela camera dele por que tentou tirar uma foto, e Hermione tinha um espelho por que já sabia o que esperar!
Fazia tanto sentido que todos concordaram, seguindo Harry e Rony para a sala de Lockhart.

- Professor, nós temos informações... - Aurora parou de falar, o professor estava fazendo as malas. - Vai a algum lugar?

- Ah... Sim. Eu recebi uma carta, um chamado muito importante, não posso me demorar.

- Mas e a minha irmã? - Rony perguntou.

- Uma pena, uma terrível pena...

- Você, seu covarde! - Aurora exclamou. - Largue essa mala e começa a andar agora, nós vamos salvar a menina!

- Receio que não será possível.

Harry tomou a frente, irritado:

- Você nem sabe aonde é a Câmara não é? Não tem ideia do que esta fazendo! Passou o ano todo fingindo que sabia lecionar alguma coisa.

- Aposto que não fez nem metade das coisas que diz ter feito. - Draco acusa.

- É claro que não fiz! - Lockhart se virou para eles, exasperado. - Acha mesmo que eu perdi meu tempo fazendo tudo aquilo? Eu achei bruxos que fizeram, os fiz contar tudo nos mínimos detalhes, então disse que fui eu! Acha mesmo que alguém vende tantos livros quanto eu dizendo a verdade, crianças?

- Você é uma fraude! - Oliver exclamou.

- Existe algo que você saiba fazer? - Rony pergunta.

O professor se vira, mexendo nas coisas. Aurora percebe o cabo da varinha e já puxa a própria, assim como os outros.

- Na verdade eu sou muito bom com feitiços de memória, se não os bruxos iriam sair por ai contando a verdade. Infelizmente crianças, vocês ouviram de mais....

Quando se virou, haviam seis varinhas apontadas para ele.

- Passa a varinha pra cá. - Blasio estendeu a mão.

- Ou você vai esquecer até o próprio nome. - Aurora pressionou. O homem deu a varinha na mão de Blasio. - Agora passa, você vai com a gente encontrar a menina, vai ser útil pela primeira vez na sua vida, deveria nos agradecer.

E ainda sobre custódia do grupo, Lockhart foi na frente.

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Oi pessoal!

Lembrem de curtir e comentar bastante viu!