Slytherin Heir - Draco Malfoy

15

Harry os guiou ate o banheiro feminino que ninguém ia por conta da Murta que Geme, então mostrou a roda de pias no meio do lugar. Havia uma pequena serpente entalhada ali, em uma das pias.

- Acha que aqui é a entrada? - Oliver torce o nariz.

- Só tem um jeito de descobrir. - Ele se concentrou. - Abra!

- Pelas barbas de Merlin, as vezes eu penso se você sabe mesmo falar alguma coisa. - Aurora o empurra pro lado, tomando a frente. Sua lingua formigou. - Abra, agora!

A cobrinha entalhada moveu, aquela pia se enfiou dentro e sumiu, as outras se dividiram para o lado, abrindo espaço. Eles espiaram, era um túnel, longo e escuro, dando para algum lugar que eles não conseguiam ver.

Murta que Geme, o fantasma do banheiro das meninas, apareceu flutuando ali, observando.

- Harry, se você morrer, eu divido o banheiro com você. - Ela sorri para o menino.

- Obrigada. - Ele murmura desconfortável.

- Ok, vamos nessa.

Aurora da passos para frente, mas Draco a agarra pela cintura e a empurra para voltar, alarmado:

- Esta ficando louca? Você não vai pular!

- Temos que salvar minha irma! - Rony reclama.

- Pois então pule você. - Ele da de ombros, então olha a menina. - E se for uma armadilha?

- Alguém tem que pular primeiro, e temos que ser rápidos, não sabemos o que esta acontecendo lá embaixo com a Weasley. - Aurora lembra.

- Você! Pule. - Blasio aponta para Lockhart.

- Eu? - Arregalou os olhos.

- Antes você do que um de nós. - Harry da de ombros.

Agarraram Lockhart pelos ombros, o empurrando mais perto, e enquanto o homem tentava se desvencilhar, Draco deu um empurrão em suas costas e ele caiu no cano, deslizando para a escuridão.

Eles ouviram o homem ir caindo e caindo, um grito alto de horror dava eco. Então, uma pancada, coisinhas pequenas se quebrando.

- Esta vivo? - Oliver pergunta alto.

- Estou!

- Então ok, eu vou. - Oliver colocou a varinha contra o corpo e pulou.

Oliver não gritou, mas logo ouviram a pancada de ele chegando ao chão. Blasio foi logo atrás, e então Draco olhou para Aurora:

- Me espere chegar lá embaixo, te digo quando descer.

- Ok, cuidado.

Ele pulou, não antes de dar uma olhada maldosa para Rony e Harry, mas pulou. Aurora ignorou os olhares curiosos de Harry e Rony, então ouviu a voz de Draco:

- Pode vir!

Aurora cruza os braços sobre o peito, a varinha presa ao corpo para não acabar soltando e perdendo. Sem pensar muito no que estava fazendo, pulou ali dentro.

O metal do cano era gelado contra seu corpo, ela fechou bem os olhos e somente se deixou levar, e então, sentiu que o cano tinha acabado, antes que pudesse cair no chão, mãos a agarraram e a colocaram de pé, servindo de apoio. Ela abriu os olhos, Draco, Blasio e Oliver tinham a segurado.

- Obrigada. - Ela se ajeita.

Harry e Rony desceram, enquanto Aurora olhava envolta. Era um circulo grande e cheio de pequenos ossinhos no chão, não havia lugar limpo para se pisar, tinham que ficar andando por cima dos ossos. Lockhart estava mais uma vez sobre a custodia das varinhas, mas logo Harry começou a andar para dentro de um túnel, fazendo o resto o seguir, empurrando Lockhart junto.

Foi quando viram, uma imensa pele de cobra. Aurora deu uma corridinha, tocando. Era aspera, mas havia uma gosminha, o que mostrava que a cobra tinha trocado de pele recentemente.

- Ela cresceu mais ainda a pouco tempo... - Aurora diz, olhando a pele de cobra, era tão grande que se estendia e embolava no meio das imensas pedras. - É a maior coisa que já vi em toda a minha vida.

Lockhart caiu no chão. Rony chegou mais perto, olhando.

- O idiota desmaiou!

Mas ele não tinha desmaiado, aproveitando que Rony estava perto, Lockhart agarrou a varinha do menino a apontou para ele:

- Todos parados ou ele paga! - Todos paralisaram nos lugares. - Sinto muito crianças, mas a aventura termina aqui. Não se preocupem, eu vou contar sobre vocês, como vocês foram corajosos mas que chegamos tarde de mais e a pobre Gina Weasley já estava morta.

- Trapaceiro...

Mas Lockhart não deu ouvidos para os resmungos de Rony, e fazendo grandes movimentos com a varinha, ele exclamou:

- Obliviate!

Infelizmente para ele, Rony tinha passado o ano todo com a varinha quebrada e fazendo feitiços miseráveis. Quando Lockhart fez o feitiço, ao invés de acertar em Rony, o feitiço saiu pela rachadura e acertou em Lockhart, que voou para trás e bateu contra as paredes de pedra.

O lugar começou a tremer, pedras começaram a cair. Aurora deu um gritinho e correu para os amigos enquanto um pedaço do teto do lugar colapsava e caia, formando uma barreira.

- Harry! Harry! Consegue me ouvir? - Rony correu para as pedras, Harry estava do outro lado, sozinho.

- Estou bem! E vocês?

Lockhart levantou, muito confuso e um sorrisinho abobado. Olhou Draco que estava mais próximo:

- Oi! Eu te conheço?

- Sim. - Torceu o nariz.

- Oh! - Olhou envolta. - Oh que lugarzinho peculiar... Você mora aqui?

Draco não respondeu, agarrou uma pedra e bateu com força na nuca do homem, que caiu desmaiado. Draco falou alto para Harry ouvir:

- Estamos bem! Ele vai ficar desmaiado por um tempo!

- Potter, não tem como abrirmos espaço. - Aurora diz, observando as pedras. - Acho que se tentarmos o lugar vai colapsar ainda mais.

- Fiquem aqui, eu vou atrás de Gina. - Ele garante. - Volto logo, eu acho.

E foi ouvido os passos rápidos do menino, deixando os outros para trás. Aurora da uma olhada nas pedras, encostou em algumas, pareciam presas umas contra as outras.

- Que vamos fazer? - Oliver pergunta.

- Podemos mandar um de nos para cima de novo e pedir ajuda. - Aurora diz.

- Eu vou. - Blasio diz. - Corro ate Snape, ele vai saber o que fazer.

- Eu flutuo você. - Aurora diz.

Os dois voltam pelo túnel. Chegaram ate aonde o cano iria subir, então Aurora apontou a varinha para Blasio:

- Wingardium Leviosa.

O garoto sai do chão levemente, então Aurora o manda devagar para lá encima, passando pelo túnel com cuidado, enquanto Blasio dizia "mais para direita" "para esquerda" ou "quase lá", para Aurora saber o que estava fazendo mesmo não podendo ver pelo cano escuro.

- Ok, me mande um pouco para direita... Isso! Ai! Pode soltar, estou bem!

- Conseguimos? - Ela solta o feitiço.

- Sim, estou no banheiro! - A voz dele grita de lá de cima. - Vou achar Snape, já volto!

E ele sai correndo, enquanto Aurora volta para os outros.

Ela nunca quis tanto ver Snape em toda a sua vida.

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