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Ficaram ali por um tempo, mas logo, todos sabiam que eles tinham que voltar para a festa, ou dariam falta deles. Voltaram todos juntos, conversando, mas logo a mãe de Aurora chegou.

- Olá! - Ela cumprimentou a todos, e depois de todos dizerem oi, ela segurou as mãos de Aurora. - Querida, eu estava procurando você. Venha, vou te apresentar para uma família, eles são de Durmstrang, vieram ate aqui para conhecer nossa família.

- E eu tenho que conhece-los?

- Claro, bobinha! Todos nós temos que fazer aliados, venha. Eu já devolvo ela para vocês!

Os amigos concordam, e logo Aurora é arrastada dali, deixando os amigos para trás.

- Ah Draco, perai, o vestido dela continua te cegando? - Oliver brinca, desencadeando risadas dos outros, o loiro fecha a cara para ele.

- Eu aposto que esta, os olhos dele ainda estão brilhando! - Blasio continua a brincadeira.

- Com toda a certeza é culpa do vestido, ah sim! - Pansy da risada junto, vendo a cara de Draco ficar avermelhada.

- Não encham o meu saco. - Ele pediu.
Blasio ri, dando tapinhas no ombro de Draco, o abraçando pelos ombros:

- Eu e Oliver conversávamos sobre quando é que você iria perceber.

- Perceber o que?

- A Aurora, é claro! - Oliver sorri para o amigo. - Todos nós sabíamos que a algum ponto você iria perceber que tem alguma coisa a mais entre vocês dois.

- Acho que todo mundo sabe disso. - Pansy concorda. - É mais fácil para quem esta de fora perceber essas coisas, estive pensando qual de vocês dois iria ser o primeiro a perceber que tem algo a mais.

- Não tem nada a mais, vocês são malucos. - Draco reclama. - Agora calem a boca com essa ideia, e vejam se não colocam coisa na cabeça dela, se não ela vai pensar que eu sou um idiota.

- Você é um idiota. - Blasio da de ombros.

Os outros dão risinhos, mas Draco os olhou serio, tão serio que eles concordaram em ficar de bico fechado sobre o assunto. Draco se contentou, ele sabia que os amigos eram traiçoeiros quando queriam ser, mas acho que todos eles sabiam que existiam limites para as coisas, e claro, todos eles sabiam que Draco não era lá uma boa pessoa para se ter como inimigo.

Ficaram andando pela propriedade, vendo estatuas e quadros, falando com pessoas e comendo quando um elfo passava com a bandeja de comida. Não demorou muito e Aurora voltou, mas parecia apressadíssima.

- Que bom que achei vocês, Draco, vem comigo, tem um cara querendo conhecer a gente.

- Um cara? - Ele estreita os olhos.

- Ele viu a gente no nosso teste para Quadribol, gostou do jeito que a gente trabalhou em dupla, vem logo! Pessoal volto logo, mas Oliver, acho que ele vai querer conversar com você também, mas em particular, já que você estava no outro time.

Oliver concordou animado, ajustando a gravata borboleta. Aurora agarrou a mão de Draco e saiu apressada, arrastando o menino junto com ela.

- Quem é esse cara? - Draco quis saber.

- O nome dele é Lenner Hosh, ele é um tipo de super entendedor de Quadribol, não sei direito, mas ele é poderoso e tem grana, então, já sabe. - Eles pararam na porta da mansão, mesmo estando aberta. - Classe.

Draco ofereceu o braço, Aurora o enlaçou, e agora com calma, eles seguiram juntos para dentro do lugar, aonde a maioria dos mais velhos ficavam. Passaram por algumas pessoas fazendo acenos de cabeça e dando sorrisinhos, e Aurora os guiou mais para um canto. Em uma mesinha para quatro, um velho barrigudo estava sentado. Tinha um terno negro muito caro, um chapéu escuro e fumava um charuto, em uma mão, um copo de Whyskie, e quando viu os dois se aproximando, ele se levantou sorrindo, os olhando de cima a baixo, gostando do que via.

Slytherin Heir - Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora