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Todo o resto da reunião se passou entre perguntas sobre o que ouve nos últimos anos, e sobre o que deveria acontecer de agora em diante. Voldemort tinha planos maiores que aparentemente ninguém sabia bem o que era, ele dava ordens e os outros seguiam, o produto final era prometido ser grandioso, seja lá o que isso quer dizer.

Fim de reunião, Voldemort e seus fiéis escuteiros iriam sair, na Mansão Malfoy ficaria somente as famílias Malfoy, Slytherin, Parkinson e Zabini. Todos foram até os campos acompanhar o Lorde até a porta, como bons seguidores.

- Irão ouvir de mim mais cedo do que pensam. - Voldemort disse. - Enquanto isso, todos sabem o que fazer e seus trabalhos, não me desapontem.

- Nós não iremos falhar, Lorde. - Dante diz, querendo ser prestativo.

- Eu sei que você não vai. - O homem olhou Dante, seus olhos dardilharam para Aurora logo depois.

A menina ainda estava pensando sobre as palavras do Lorde, sobre ele ver algo dele nela. As palavras voltavam em sua mente uma e outra vez, sem parar, e ela não sabia o que fazer com aquilo.

Sobre os olhos vermelhos, Aurora o olhou também, querendo descobrir algo que possa ligar a ela, além do fato de ambos serem descendentes de Salazar.

- A grandeza é um perigo, Aurora. - Voldemort falou, ofidioglota, somente Aurora e Dante entendiam, além dele e da cobra ao seus pés. - Leva pessoas a grandeza, ou a perdi

- Eu sei disso. - Ela garantiu.

- Sei que sabe. Você é como uma cobra.

- Eu também sei disso.

- Assim como eu. Gosto de pensar que sou como Naguini.

Os olhos de Aurora olharam a cobra aos pés do homem, que agora sibilava docemente, como se ouvisse um elogio bonito. Aurora voltou a olhar Voldemort, por algum motivo, ela não conseguia sentir medo dele, algo dentro de Aurora a segurava firme, a garantindo de que ela sobreviveria, algo dizia que sua grandeza não poderia ser curvada para aquele homem. Não tinha ideia do que era aquilo, mesmo assim, respondeu:

- Eu gosto de pensar que sou como um Basilisco.

Voldemort deu um sorrisinho, a desafiando:

- É mais um monstro do que uma cobra.

- Soa bem para mim.

- Um Basilisco, uhm? Acha que é mais poderosa do que eu?

Aurora não respondeu, sabia que não era, mas algo nela a agarrava em sua língua, a impedindo de falar algo. Seus olhos estavam presos contra os vermelhos de Voldemort, e quando o homem percebeu que não iria obter resposta, seus olhos endureceram:

- Basiliscos são monstros poderosos, Aurora, mas também são monstros extintos. Pense sobre isso.

Deu as costas, andando para fora do lugar, os outros o seguiram. Quando pisaram para fora dos portões da Mansão Malfoy, os Comensais aparataram, sumindo do lugar.

No mesmo momento em que eles se foram, Aurora sentiu alguém agarrar seu braço com força e um puxão violento, a mão de Draco escorregou da dela.

- Aí! - Ela protestou.

- Calada! - Dante exclama, já a arrastando dali. - Sua insolente! Que foi que estava pensando!

- Larga ela! - Draco tentou interver, mas Lúcio o segurou no lugar.

Aurora nem conseguiu se defender, foi arrastada de novo para dentro do lugar, Tereza ia rapidamente ao encalço dos dois.

- Eu não fiz nada! - Aurora tentou se sacodir.

Slytherin Heir - Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora