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As lágrimas já rolavam soltas e havia apenas trinta segundos que a mãe de Louis pisara naquele tapete vermelho, coberto de flores de um tom claro de rosa. Ela estava mais deslumbrante que o normal e a aura que ela exalava a cada pequeno passo que dava, a cada sorriso que direcionava a um dos convidados e a cada olhada que era dirigida a seu futuro marido apenas contribuíam para que o ambiente ficasse mais leve e mais mágico do que no segundo anterior.

Louis não estava conseguindo mais conter a emoção. Posicionado perto do mestre de cerimônias, virado de frente para todos e para sua querida mãe que se aproximava cada vez mais, o garoto sentia suas mãos tremerem. Seu olhar virou-se rapidamente na direção de Harry, que estava sentado no primeiro banco, bem pertinho dele. O mais novo levantou os dois dedões, sorrindo largo enquanto seus olhos também marejavam. Os dois, é claro, desejavam estar juntos, um ao lado do outro, naquele momento. O problema é que inúmeros papparazzis já haviam sido avistados e tudo que foi permitido a eles foram algumas escapadas a sós atrás de árvores e dentro da casa que fora alugada.

Louis segurou as mãos de sua mãe assim que ela subiu os três pequenos degraus até o altar e deu um beijo em cada uma, abraçando a mulher rapidamente antes de passá-la a seu padrasto Mark. Deu um leve tapinha no braço dele, que respondeu com um sorriso de lado e deu um aceno com a cabeça.

— Cuide dela, Mark... É meu bem mais precioso. – O de olhos azuis disse, sentindo a garganta arder. Respirando fundo, ele chegou dois passos para trás e esperou a continuidade da cerimônia, parte de sua mente sendo lançada para o ano anterior, quando casou-se com Harry e a outra metade dela se esforçando para não chorar ainda mais.

— Pode deixar, Lou. Você sabe que ela também é minha vida. – Seu padrasto respondeu e o aperto no peito de Tomlinson deu uma leve aliviada. Engolindo em seco, ele assentiu e abaixou a cabeça um pouco, cruzando suas duas mãos na frente de seu corpo.

A cerimônia toda foi muito rápida. As emoções gerais pareciam montanhas russas que apenas tinham subidas, com muitos soluços, mais lágrimas rolando e felicidade generalizada. Assim que o casal deu o beijo final, Johannah virou-se para todos os convidados presentes.

— É hora do que todos nós estivemos mais esperando: a festa! – Ela disse, batendo palmas e rindo alto, ao olhar para o cenho franzido de seu recém marido. – Ok, ok. O segundo momento mais esperado, atrás só de eu finalmente oficializar esse casamento com o homem mais lindo desse mundo. – A mulher passou os braços ao redor do pescoço de Mark, dando um selinho demorado, enquanto ele a abraçava pela cintura.

— Ei, ei! Crianças no recinto! – Alguém gritou entre os convidados, provocando um rompante de risadas altas. A noiva bateu várias palmas e segurou a mão do noivo em seguida, indo pulando e arrastando-o até a pista de dança que fora montada bem ao lado do local da cerimônia, porém com vários panos e revestimentos, com pequenas luzes espalhadas por todo o local, transformando-o em algo mais privado e escondido dos olhares curiosos de não convidados. O DJ já tocava uma música mais animada e todos os presentes se embalavam na batida e na melodia que tomava conta do ambiente.

Louis dirigiu-se direto ao grande bar e pediu um drinque de tequila bem forte. O garoto queria apenas aproveitar seu dia e noite na presença das pessoas que mais amava, ficar feliz e não se preocupar com o dia seguinte, que ele teria que encarar sua vida normal novamente.

Quase como se ouvisse seus pensamentos, Harry apareceu por trás do mais baixo, apoiando o queixo em seu ombro e dando um beijo de leve em sua bochecha. O drinque de Louis ficou pronto e ele o pegou, pedindo em seguida outra bebida, só que com vodca e um corante azul, que era o preferido de seu amado.

larry stylinson / l.s. ↣ Wonderful yearsOnde histórias criam vida. Descubra agora