a dor de Lora Gray

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Marcus;

- No dia seguinte, decidi investiga tudo sobre Lora Gray; onde nasceu,cidade,amigos,escolaridade,se tinha vícios,contas em bancos e namorados.
- Passei tudo isso a minha secretária, enquanto ela tentava descobri,eu pegava os casos que estava pendentes. O dia passou muito rápido. Quando Amanda entra.
- Senhor!!! Este e o relatório da senhorita Gray, pedir como sempre para o senhor Arthur nos dá uma força.
- ok!!! Amanda,obrigado pela rapidez.
- Arthur era o meu detetive de  investigação, qualquer coisa que eu desse a ele, o amigo que conheci aqui e que sempre fazia esses serviços para mim.
- Peguei o relatório e comecei a ler.
- Ela nasceu em Paris mesmo, e no relatório não tinha nada demais. A única conta que tinha era do salário dela. Como a polícia pode ter prendido ela sem ter nada contra a garota. - percebi que nada adiantou, ela era uma garota normal e que foi presa sem motivos reais. Será que alguém de dentro da empresa armou para ela? - cocei os olhos e estava cansado,mas decido ir até a casa dela. Precisava mesmo falar com ela.
- bato  na porta e ninguém atendeu. Está era a casa que a deixei ontem. - tentei olhar pela janela e não vir movimento de nada quando uma mulher apareceu do nada.
- O senhor está procurando a família Gray?
- Sim!!!- falei sem entender o interesse daquela mulher.
- Bom senhor infelizmente a senhora Ema morreu está manhã e o enterro foi a tarde.
- O que!!! A senhora é?
- Meu  nome e Angélica e sou vizinha, e a menina Lora está arrasada.
- Senhora Angélica sabe me dizer a onde ela está,sou o advogado Marcus Jones.
- Senhor Jones , ela estava muito abalada e não quis sair do túmulo da mãe.
- Fiquei pensando na dor dela. - me diga a onde foi enterrada senhora Ema, por favor.
-  Quando cheguei ela estava deitada sobre o túmulo da mãe.
- Aproximei dela devagar. Não queria assusta-la.
- Oi!! Falei
- O que faz aqui, me deixe ok.
-  Sentei na terra e ela ficou me olhando.
- Eu sei como se senti.
- Não!! Não sabe.- falou chorando muito.
- Pior que sei, você não pode ficar aqui.
- Vem comigo.
- Não!!! Minha vida acabou, a única pessoa que me amou de verdade, que fez por mim além do que podia e agora se foi.
- Respirei fundo e tentei pega na mão dela e ela se afastou. - E melhor o senhor ir embora.
- Eu não a deixarei ficar aqui. Você não e a única que perdeu alguém na vida e mesmo assim as pessoas seguem enfrente. Dói muito,muito, eu me lembro quando perdi minha mãe, que era uma prostituta que meu pai engravidou. A última imagem que tive dela foi me dando beijo para ir trabalhar. Eu era pequeno,não tinha ninguém na vida quando soube que ela havia morrido. Acredite, sei bem como e ser senti sozinho no mundo. Levantei e fui duro com ela.
- Se não sair agora de cima do túmulo da sua mãe, eu irei te levar a força.
- Você não faria isso.
- Então não pague para ver senhorita Gray, sua mãe pelo pouco que conheci era uma mulher forte e isso que ela espera da senhorita. - dei  minha mão para ela se levantar. - por alguns segundos ela ficou parada e depois  foi comigo.
- A onde está me levando?
- Eu não deixarei sozinha nesse momento, estamos  indo para minha casa.
- Ela me olhou assustada. - não se preocupe, eu não tenho intenção alguma de me aproveitar de você.
- Chegando em casa, a coloquei no sofá. Peguei uma bebida forte e dei a ela.
- Tome, isso a deixará melhor.
- Ela tomou e me sentei ao lado dela. Você está fria.
- Vamos!!! Vou te mostra o quarto que ficará e o banheiro. Tome um banho, vou pegar algo para vesti.
- Não precisa,não quero incomodar.- você não incomoda, faça o que falei. - fui no quarto e peguei um roupa da Luna, ela não se importaria,ela tinha milhares nem sentiria falta. Coloquei a roupa na cama e ouvir o chuveiro. - Fui para o quarto e tomei o meu banho,depois fui para a sala espera ela. Quando a vejo descendo as escadas e vou em sua direção.
- Nossa!!! A roupa da Luna parece que foi feita para você. Está linda.
- Obrigado!!! -  ela e sua irmã?
- Não!!! E minha noiva.
- Ela não vai gostar de saber que a uma mulher com seu noivo.
- Não se preocupe com isso. Venha, irei preparar um lanche para você,deve está horas sem comer nada.
- Comemos e a levei para quarto, seu lindo rosto estava inchado de chorar. Ajudei a ir para cama.
- Agora a deixarei dormir. Você precisa descansa depois de tudo o que houve, eu sinto muito. - falei passando a mão no seu cabelo.
- Quando fui sair ela segurou minha mão.
- Não vai, por favor, fica comigo,nem que seja apenas até  eu dormir. - Aquilo me pegou de surpresa e meu coração se derreteu, ela estava tão frágil. Me deitei ao lado dela e a  abracei. - era um abraço confortante,ela tinha cheiro bom.
- deitar tá.- falei arrumando ela na cama. Ficarei com você o tempo que precisa.
- Passei a noite ali agarrado com ela. Eu não pensei em nada além de tentar amenizar sua dor. Nada naquele momento  nada me  tiraria do lado dela.

o amor acontece 2 : A história de Marcus Jones Where stories live. Discover now