🌠 • "Jimin"

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Olá meus amores, como passaram a semana? Espero que bem 🤍. Trouxe a segunda parte da nossa MADE, ela é um pouco menor se comparada com as outras partes, mas ainda sim eu me diverti escrevendo. Espero que você também se divirta e que dê amor para ela. Nos vemos novamente na semana que vem para a última parte.

Boa leitura. 👋

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Os dias seguidos daquele encontro - se podemos assim dizer - foram normais, eu estava trabalhando feito um louco e isso acabava me deixando um pouco irritado. O fato de eu não lidar muito bem com o famoso "trabalhar sobre pressão" foi o que agravou a minha irritabilidade. Mas um outro motivo que fizera com que naquela manhã eu estivesse mais agitado que o normal foi que eu tinha convidado Jimin para um jantar. Em minha casa. E seria eu quem cozinharia.

— Se continuar desse jeito você vai acabar tendo um troço, Namjoon.

Hoseok começara quando voltei para minha mesa, ajeitando a minha gravata completamente aborrecido, não tardando em voltar a digitar os documentos que tinham sido solicitados.

— Não é como se eu pudesse controlar. A propósito, você não me mandou o relatório da reunião com os acionistas.

— No fim da tarde ele vai estar na sua mesa. - sorriu descontraído e arrastou a cadeira de rodinhas para perto de mim, que estava preocupado demais para perceber as provocações do meu amigo - Quando você e o tal Jimin vão se encontrar de novo? Eu realmente fiquei curioso sobre o homem que conseguiu desconcertar o meu amigão aqui.

Parecia que o nome do garoto tinha total domínio sobre mim, já que o meu corpo se petrificou no mesmo instante em que ouvi "Jimin" sair da boca do moreno, que logo tratou de segurar outro risinho por estar se divertindo com a situação toda.

— Ah, qual é! Não precisa se sentir envergonhado para conversar sobre esses assuntos com o Hobi. Você mais do que ninguém sabe que eu estou muito feliz por estar conhecendo uma pessoa que o deixa feliz.

— Eu sei, me desculpe. - tirei os óculos e esfreguei os
olhos, parcialmente frustrado - Eu só estou nervoso, nunca levei ninguém para jantar na minha casa. E se ele odiar a minha comida?

— Não seja bobo, isso é impossível! Sua comida é ótima, e tenho certeza que ele vai amar também.

Ele sorriu e se levantou, apertando meus ombros com as duas mãos antes de sair da sala de coworking, me deixando sozinho novamente com os meus pensamentos.
Quando eu e Jimin nos encontramos pelo acaso na primeira vez eu estava me sentindo tão perplexo com tudo o que tinha presenciado que assim que cheguei em casa peguei meu telefone e disquei o número dele. Eu falava sem parar, quase que sem respirar entre uma palavra e outra, ganhando uma pequena repreensão do mais novo, que ainda assim me ouviu com toda a atenção do mundo.

Quando anoiteceu e o meu expediente tinha acabado, minha pressa para ir embora e chegar logo na minha casa só ficava maior, e o meu nervosismo também. Assim que cheguei fui rapidamente para o chuveiro, tomei um banho não muito longo e logo tratei de sair e ir para o quarto me arrumar. Não era como de eu pudesse fazer muita coisa em relação a isso.

Em seguida fui para a cozinha e comecei a preparar o jantar. Essa ainda é uma memória bem viva em minha mente, já que tive que refazer toda a comida por ter, acidentalmente, colocado sal demais. Nesse meio tempo Jimin já havia chegado em minha casa, e pelo pouco mas já suficiente que eu conhecia dele logo deduzi que aquilo seria um motivo para que ele se divertisse pelo resto do nosso encontro.

Naquela noite compartilhamos alguns segredos; Jimin me contou que uma vez havia desafiado o seu pai e fugido para Júpiter, já que as chances do mesmo encontrá-lo eram mínimas. Eu cheguei a perguntar o motivo, mas ele apenas me disse que "não era a hora certa para contar", e eu aceitei. Na minha vez de contar eu expus o meu passado um tanto quanto rebelde, no qual eu não me orgulhava muito.

— Ainda não consigo acreditar que você usava brincos. Não faz muito o seu estilo.

— Se você olhar bem vai reparar os furos nas minhas orelhas.

— Deixe-me ver melhor.

Confesso que fiquei um pouco surpreso com a sua aproximação repentina para observar minha orelha. Uma de suas "habilidades", se é que podemos chamar assim, era se mover de forma extremamente rápida. Até hoje ainda não me acostumei com isso.

No decorrer da noite bebemos um pouco mais de vinho e nos sentamos no chão da varanda para observar as estrelas, pois ele falava que vistas da Terra eram ainda mais bonitas. E foi debaixo do brilho delas que demos nosso primeiro beijo. Estávamos tão entregues um ao outro que só deixamos com que nossos corpos fizessem todo o trabalho por nós mesmos. Entre uma carícia ou outra pude absorver cada detalhe seu, que levaria comigo para sempre, independente de quanto tempo passasse.

Meu amor das Estrelas  |  Minimoni (Minjoon)Where stories live. Discover now