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― ANA! CORRE AQUI!

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― ANA! CORRE AQUI!

Respirei fundo.

Mais uma vez.

― ANA!

Sentia meu nariz arder.

Não dá, não dá.

O barulho das máquinas era perturbante, meus pensamentos não estavam em ordem, pessoas morriam ao meu redor todos os dias e ninguém na face da terra, nem os melhores médicos, os melhores enfermeiro, ou os melhores técnicos de enfermagem da terra estariam preparados para isso.

― Chefe da enfermagem, por favor, dirija-se ao posto de emergência urgentemente. ― A voz do meu superior soou pelos microfones instalados no hospital inteiro.

Soprei o ar.

― Vamos, Ana. Você escolheu essa profissão por um motivo. ― Falei para mim mesma e levantei de onde estava sentada.

Soltei meus cabelos vermelhos de coque que já estava caindo, passei as mãos por eles e, descontentemente, peguei um punhado de fios que estavam em minha mão.

Ótimo.

Estresse.

Refiz o coque e prendi os fios.

Ajeitei a máscara com cuidado para manuseá-la de maneira correta e sai da sala onde eu estava, supostamente, escondida.

Assim que vi a porta da emergência abrir com violência e uma maca ser empurrada com um corpo banhado de sangue, eu corri.

A emergência estava um caos.

E terrivelmente lotada.

― O que temos? ― Perguntei calmamente para a ortopedista que checava os sinais vitais do homem na maca.

― Homem, 32 anos, caiu do terceiro andar de um prédio em decorrência de uma explosão. Fique com ele, eu vou pedir para chamarem os outros médicos.

Confirmei com a cabeça enquanto pegava o meu estetoscópio para ouvir os batimentos cardíacos.

Inconscientemente comecei a listar os tipos de fraturas.

Pernas, costelas, ombro deslocado.

Ouvi um murmuro baixinho e olhei para o paciente.

― Senhor, está tentando falar algo?

A máscara de oxigenação estava presa em seu rosto, o rosto cheio de fuligem atrapalhava o reconhecimento.

Ele balançou a cabeça para os lados.

Temerosa, tirei sua mascara de oxigenação e o ouvi falar com alguma dificuldade:

― Pessoas.

Franzi o cenho.

― O que?

Ele buscou ar.

― O prédio... e-ele...

― Por favor, não se esforce. ― Pedi.

Ele emitiu um gemido de dor.

Sua mão agarrou a minha com força, e então seus olhos reviraram.

― Ele está convulsionando! Ajudem!

Imobilizei sua cabeça enquanto outros enfermeiros me auxiliavam com a convulsão.

― Ana, se asfaste. ― Ouvi alguém falar, mas por algum motivo inexplicável eu não queria deixa-lo.

Hesitei.

― Ana. ― A ortopedista chamou minha atenção ― Precisamos leva-lo para a sala de cirurgia.

― Não quero deixa-lo.

A equipe inteira me olhou.

― Você o conhece?

Não.

Mas sinto que sim.

― Não.

― Então nos deixe ir. Estamos correndo contra o tempo.

A maca foi puxada, e então levaram o estranho para longe da minha vista.

A maca foi puxada, e então levaram o estranho para longe da minha vista

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*ESSA HISTÓRIA NAO PASSOU POR REVISÃO, ENTAO IGNOREM QUALQUER ERRO ORTOGRAFICO QUE MATE A LINGUA PORTUGUESA*

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*ESSA HISTÓRIA NAO PASSOU POR REVISÃO, ENTAO IGNOREM QUALQUER ERRO ORTOGRAFICO QUE MATE A LINGUA PORTUGUESA*

Amor em Emergência [COMPLETO]Where stories live. Discover now