O médico José é obstetra e casado com Silvia, jornalista, há 18 anos. Esperam ansiosamente pela chegada do primeiro filho, Tomás.
Com 37 semanas inicia-se as constrações de treinamento. Tudo indica que o parto está cada vez mais próximo e que quando menos esperar, já vai estar com seu filho nos braços.
Seu corpo se prepara lentamente para um intenso trabalho de parto, já que quer umparto normal, pela grande mobilidade de cuidar da criança nos primeiros momentos a sós, em casa.
Com 39 semanas as contrações se intensificam cada vez mais e passam a serem ritmadas. José entra em contato com sua equipe e solicita que se encaminhem para a maternidade, já que sua esposa está trabalho de parto.
Ao chegar na maternidade e ser avaliada, uma ótima notícia: Silvia está evoluindo muito bem, ela já está com 7cm de dilatação. Solicita o uso da analgesia, um instrumento utilizado para acelerar o trabalho de parto.
José, fica indo e vindo, acompanhando sua mulher e pacientes, cumprindo seu dever como médico em dar total assistência.
Depois de longas horas, Silvia dá a luz a um lindo menino, de 50 cm e mais de 3kgs. Seu marido a acompanha na primeira noite hospital, mas na segunda tem que sair para atender uma emergência e nunca mais volta.
3 dias depois, Silvia teoricamente estaria de alta. Mas, logo pela manhã recebe a visita do melhor amigo de seu marido, Gabriel, que traz um bilhete de José, que diz:
- Achei muita responsabilidade assumir a criação do nosso filho, por isso, estou entrando com um processo de divórcio mas irei registra-lo. Não serei um pai presente pois nada na minha vida é mais importante que a minha profissão.
Houve um desenconto entre Silvia e José. Silvia, a partir de agora, além de ter que lidar uma criança recém nascida, com todo o cansaço e adaptação dos primeiros meses, será mãe solteira. Terá que criar seu filho sozinha, sem a ajuda e presença do pai. Lutará, todos os dias, pela educação All Rights Reserved