Na era turbulenta da Conquista de Aegon Targaryen, quando os Sete Reinos se curvavam perante o poder dos dragões, uma casa sombria emergiu dos domínios valirianos: os Destroke. Suas origens eram envoltas em mistério, e os sussurros dos bardos nas tavernas ecoavam com temor. Os moradores de Westeros, antes mesmo de seu desembarque no continente, já conheciam o nome dos Destroke como sinônimo de crueldade impiedosa e lealdade inquebrantável aos dragões. A Casa Valiriana, com sua sede ancestral nas profundezas da Antiga Valíria, era um enigma. Seus membros, ocultos sob mantos escuros e olhares penetrantes, eram mestres na arte da intriga. Manipulavam os fios invisíveis do poder enquanto mantinham uma fachada de nobreza. Os Destroke eram os arquitetos das traições, os mestres das conspirações, e os inimigos ocultos de todos aqueles que ousavam desafiar o domínio dos dragões. [...] Mas o tempo não poupa nem mesmo as sombras. Anos após a Conquista dos Targaryens, os Destrokes se encontram em meio a uma guerra travada pelos próprios senhores de Dragões. A Dança dos Dragões ameaça rasgar os céus e mergulhar Westeros em conflito. Traições e alianças frágeis tecem uma teia mortal, e segredos ancestrais espreitam nos corredores sombrios da Casa Valiriana. No epicentro desse caos está Mhaelys Destroke, uma garota cujo nome é pronunciado com respeito e medo. Selvagem, impetuosa, ousada e até mesmo cruel, ela personifica o legado de sua linhagem. Mas os sussurros dos súditos vão além. Quando Mhaelys se aproxima de um certo príncipe ambicioso e rebelde, Daemon Targaryen, os ventos da mudança sopram com força. O destino das casas valirianas está entrelaçado com o destino de Westeros. Lealdade e rebelião, amor e dever se entrelaçam como os fios de um tear antigo. Os Destroke enfrentam uma escolha que moldará o futuro dos Sete Reinos e reverberará através das eras.