1.

1.7K 269 259
                                    

*indico ler ouvindo a música da mídia*

⊱⋅ ──────────── ⋅⊰Porque Leo Valdez fezde Verônica sua casa⊱⋅ ──────────── ⋅⊰

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

⊱⋅ ──────────── ⋅⊰
Porque Leo Valdez fez
de Verônica sua casa
⊱⋅ ──────────── ⋅⊰

Leo sempre ouvira as pessoas falarem sobre como seria a sensação de estar apaixonado. Alguns diziam que acontecia derrepente, sem avisos prévios; outros argumentavam sobre ser um processo lento, a qual exigia tempo e cuidados, como uma flor nascendo. Ele não entendia muito sobre isso, admitia, embora fosse mestre em se apaixonar por garotas impossíveis.

Amor e paixão são coisas diferentes, Piper lhe dizia.

Ele realmente não entedia isso. Talvez não quisesse entender, de fato. Bastava as paixonites unilaterias que tinha nas mais diversas meninas inalcançáveis, bastava para preencher por um curto espaço de tempo aquele espacinho escuro no peito, que machucava as vezes. Mascarar os outros sentimentos contubardos com falsos amores bastava.

Gostava de pensar que apenas não encontrara a pessoa certa ── mesmo parecendo piegas demais ──, imaginava onde a suposta pessoa capaz de resolver os seus problemas estaria. Talvez quisesse ou precisasse tanto dele quanto precisava dela. Talvez estivesse o esperando.

So I’m wishing, wishing further
For the excitement to arrive

Ainda sim, odiava ficar parado em um único pensamento. Não pare, continue em frente. Repetia ao perceber começar a criar raízes em algum lugar. As coisas geralmente davam errado para ele, esperanças serviam apenas para acumular mais e mais decepções.

Esperança. Faziam bons anos desde a última vez na qual se permitiu pensar nessa palavra. Ela trazia lembranças demais, de quando era pequeno e pensava poder construir o grande barco voador, imaginava a mãe lhe olhando, orgulhosa. Pensar em esperança lembrava Esperanza Valdez, a mulher que morreu queimada por sua causa.

Eram as suas chamas, o próprio medo causou aquilo e, quem sabe, sua tia Rosa estivesse certa em o chamar de diablo. Havia prometido nunca mais usar os poderes, por isso nunca parava nos lares adotivos. Tinha medo das coisas que conseguia fazer, as vezes, sem querer.

Como poderia sequer cogitar se envolver de qualquer maneira com alguém, quando a colocaria em potencial risco?

It’s just I’d rather be causing the
chaos. Than laying at the sharp
end of this knife

Piper fora a primeira em sete anos à cruzar essa barreira. A maneira como os dois jamais se encaixavam nos lugares parecia tê-los unido, uma característica incrível, brincava Leo. A garota rica que roubava carros e o latino órfão que construía bugigangas, a bela dupla de perdedores.

Jason viera depois. Certo, as memórias sobre a amizade deles mostrou-se nada além de maquinações de uma deusa louca, mas Leo agradecia mesmo assim. Tinha dois amigos e isso era muito mais do que se permitia ter em anos.

Home • leo valdezWhere stories live. Discover now