He shouldn't...

2.4K 314 164
                                    

Notas: Mais um capitulinho dessa fic ❤️ Gente, eu juro que eventualmente eu vou calar a boca sobre isso mas, sério o Sanji de 40 anos é exatamente ele aqui nessa fic eu juro por DEUS Oda eu te amo porque o cabelo longo é Canon eu podia te beijar 🤧🤧🤧🤧🤧🤧🤧🤧 Tá bom parei. Mas é isso, pelo menos enquanto o íncubo tá sofrendo o vampiro parou de sofrer né o/ (será?) //

O vento cortante agredia seu rosto enquanto Zoro cavalgava em direção à mansão de seu empregador numa velocidade moderada. 

Não estava com muita pressa e detestava lidar com gente rica. Mesmo que pagasse bem, ele com certeza preferia chamados de pequenas vilas, de camponeses que pagavam com galinhas e padres que pagavam com bênçãos e vinho, tudo era melhor do que lidar com a alta classe. Ele detestava ser tratado como um criado, o que era inevitável vindo daquele tipo de gente e facilmente perdia a paciência. A única coisa boa é que lhe foi dito que haveria muita bebida no baile que o conde estava promovendo naquela noite, embora Zoro não fizesse ideia como alguém pudesse dar uma festa se havia suspeitas de um vampiro nos arredores. Não que Zoro fosse gastar algum tempo tentando entender a lógica deles.

Estava apenas tentando focar em atender muitos chamados e se manter ocupado, para afastar os pensamentos na cabeça até que a hora de retornar para cumprir o pacto voltasse, então estava aceitando qualquer coisa. Há muito tempo não ficava tão confuso e apreensivo por voltar ao castelo. Havia se acostumado tanto, que agora parecia estranho estar nervoso com a ideia de voltar lá. Não se sentia errado, não parecia errado. Não se sentia nojento como tantas vezes foi o caso. 

Mas ainda assim estava inquieto. Era estranho. Por mais que tivesse se habituado à presença do vampiro, suas atitudes confusas, tudo sobre ele que deveria ser diferente do que os instintos de Zoro haviam ensinado, ainda era muito confuso. Como se Sanji fosse uma pessoa completamente diferente do que ele havia concebido em sua mente, e Zoro era teimoso e arrogante demais para aceitar calmamente que estivesse errado. Errar feria seu ego, e era uma ideia que precisava se estabelecer em sua cabeça dura.

Felizmente, ainda tinha alguns dias de calma sem encontrar o vampiro. Ou era o que Zoro achava. Mal acabara de entrar no salão e avistou os cabelos loiros de Sanji, que estava ocupado demais para notá-lo e provavelmente não sentiria sua presença tão fácil em meio a tantos outros humanos. Zoro, pelo contrário, conseguia discernir-lo tão fácil naquela multidão que chegava a ser cômico. 

Realmente grande ideia a do conde de dar uma festa quando não conseguia nem diferenciar um vampiro de seus próprios convidados. Por um momento Zoro se perguntou se era possível que Sanji fosse o vampiro que havia sido avistado por aquelas bandas, que ele estava sendo pago para caçar. Mas a descrição que haviam dado era de vários corpos achados murchos e sem vida, alguns mutilados, muitas mulheres violadas e seus cadáveres descartados no meio da floresta. Não era Sanji, impossível. Zoro tinha certeza disso.

Recentemente, os dias de Sanji pareciam ter mais cor. Desde sempre estava acostumado com a escuridão que assombrava os vampiros e que costumava odiar, mas a cada vez que se encontrava com Zoro ele se iludia que as coisas estavam melhorando. No dia em que foi até a vila comprar mantimentos, soube que o conde daria uma festa e mesmo que não fosse convidado por não saberem de sua existência, Sanji resolveu se juntar. Era um ótimo momento para comemorar.

A beleza daquela mansão bem iluminada por milhares de velas em castiçais espalhados por diversos locais o deixava encantado. Não era a primeira vez que o frequentava, mas toda vez se sentia uma criança encantada com tamanha beleza. Por falar em beleza, as damas eram sempre belíssimas e estonteantes, como se fossem escolhidas a dedo para aquela festa ficar mais bonita. 

Ele vestia seu mais belo e refinado traje de festa, que era ainda mais pomposo do que as roupas que normalmente usava em seu próprio castelo. Era fácil para ele se misturar, sempre muito sociável e galanteador, flertando incansavelmente com todas as mulheres, por mais que não existisse um real interesse nelas, era só natural. Ele gostava de mimá-las, agradá-las e enchê-las dos elogios mais exagerados.

Your Blood Is My Wine - ZoSan Where stories live. Discover now