Shameless Thoughts

No Thoughts

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Bom dia/tarde/noite minhas pedras ametistas, como estão? Eu espero que hidratados e com a postura arrumada pra ler isso porque essa fic é de secar até a alma. Eu mesma estou seca.

Eu usei uma breve referencia aos ensinamentos de Buda em uma cena porque eu não sabia como fazer um trecho para "Retidão", então acho que a pesquisa valeu a pena para o parágrafo onde usei.  

Tenham uma boa leitura, e bottom Lan Zhan precisa ser apreciado e amado. 

Começava sempre do mesmo jeito: no silêncio de seus pensamentos.

Seu tio apreciava a concentração que Lan Zhan possuía em sua meditação, as visitas à fonte fria para aprimorar seu cultivo, "tão jovem e centrado" dizia. Mal sabia o tio — e que o céu livrasse Lan Zhan desse acontecimento — que seu sobrinho só estava afastando os pensamentos tortos de sua mente jogando água fria sobre suas ereções quando as meditações o levavam a lugares escuros em sua mente.

O espaço onde ele imaginava como seria se deitar sob Wei Ying, como seria enfiar os dedos na boca, ter o peito contra o dele e deslizar as mãos pelas pernas, beliscar a carne das coxas e o deitar em sua língua.

Lan Zhan tira o pincel do papel antes de errar o caractere e olha ao redor da biblioteca. Está quieto, a perfeita paz que está acostumado... Ou pelo menos estava até meses atrás, agora tudo parece vazio, e no fundo da mente de Lan Zhan aquela risada se espalha como praga sobre a grama. Aquele mesmo som alto se transformando em um gemido suave e satisfeito porque Lan Zhan é bom.

Um bom menino que sabe obedecer e agradar enquanto está entre as pernas de Wei Ying o levando até o fundo da garganta, que usa as mãos e geme feliz quando a bochecha é esticada por dentro.

Ele sabe que as lágrimas pelo esforço serão compensadas quando Wei Ying se colocar dentro dele, tirando de Lan Zhan todos os sons presos em seu peito, todas as coisas que Lan Zhan pede, Wei Ying lhe dá. Escuta atrás das estantes, sente a respiração em sua orelha, as mãos em seu peito e pescoço, vê quando fecha os olhos o brilho divertido no sorriso de Wei Ying enquanto Lan Zhan está desesperado por mais.

Soltando o pincel e levando as mãos até o rosto ele sente vontade de gritar, reclamar e jogar toda a responsabilidade no colo de Wei Ying. Lan Zhan só havia visto uma vez, mas a imagem daquele livro continuava fresca em sua mente, se misturando com os sonhos e fantasias, fazendo-o acordar com uma ereção, ele se sentia apertado querendo ser preenchido por Wei Ying.

Mãos, saliva e língua, dedos e dentes. Pênis.

Nessa ordem, em ritmo alto. Lan Zhan queria cair com boca aberta, se expor até o último poro, deixar Wei Ying comer tudo o que ele tinha para oferecer.

Ele respira fundo e pega o pincel, precisava aquietar a mente, afastar as visões que projetava. A primeira linha sai limpa e clara enquanto copiava pela quinquagésima vez Retidão.

"O uso moderado das riquezas e do prazer...." as pernas de Wei Ying ao redor dos ombros de Lan Zhan, guiando seu corpo para frente e para trás enquanto Lan Zhan mantém a boca aberta ao redor do pau rosa e quente de Wei Ying, fios grossos de saliva escorregam por toda a extensão, acumulando nos pelos da virilha "é o bardo de nossas vidas", Wei Ying em seu colo e a língua em sua orelha, comendo a cartilagem, a saliva pingando e escorrendo pelo pescoço, a mão o toca com maestria, torturando a cabeça do pau sensível de Lan Zhan que chora por libertação enquanto Wei Ying ri em seu pescoço e o chama de gege, "desapego não significa não possuir bens, mas não deixar que os bens o possuam."