Capítulo único

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Eu escrevi isso na aula de inglês com apenas 10 minutos (tem umas 700 palavras mesmo), tudo por causa de uma frase que a professora disse! (quão obcecada me tornei?????) 

Vamos fingir que é uma criancinha na capa abraçando o Tony, ok? E vamos adorar também o nome super original (rs) pq eu tô com sono demais pra pensar em outro. É isso :) 

Espero que gostem, não esqueçam dos comentários e favoritos para me tornar apenas uma pessoa chorosa, boa leitura!

>.<

– Papai, por que você tem que ir? Eu não quero que você vá! – Rhodes saiu de mansinho da sala e foi até a cozinha, disposto a dar privacidade ao amigo para que console a criança devidamente. O coração de Tony doía profundamente. Parecia que alguém pegou o órgão e, sem piedade alguma, o esmagou e pisou em cima. Ver o rosto de seu filho banhado por lágrimas e ele simplesmente implorando para o pai ficar, era demais.

– Me desculpe, bebê. – Tony o pegou no colo, e quando o menino deitou a cabeça em seu ombro, ele apenas começou a afagar suas costas. – Mas eu tenho que ir trabalhar, vão ser apenas algumas horas. Você não gosta de ficar com o tio Rhodey?

– Gosto. Mas ele não é você, e eu quero você! - Tony suspirou, seu coração pesando mais quando o garoto soluçou. Era terrível e ele amaldiçoava Pepper.

– Eu sinto muito, querido, porém o papai tem uma reunião muito importante para ir. – Ele iria falar para o garoto culpar a tia Pepper, mas era apenas uma situação para resolver depois e ele realmente não estava com tempo.

– Mais importante que eu? – O menino levantou a cabeça, os grandes olhos castanhos e agora vermelhos, encarando profundamente os castanhos de seu pai.

– O quê? Peter? Não! – Ele estava em desespero agora. Estava negligenciando tanto assim seu filho? – Escute. – O homem sentou no sofá, colocando o rostinho de seu filho entre suas mãos. – Nada, nada é mais importante que você. Você é meu começo e meu final, o motivo que me faz levantar da cama todos os dias. Você é a minha vida, Peter, minha vida! Jamais pense ou fale algo assim novamente ok?! Eu te amo incondicionalmente, mais do que você sequer possa imaginar. – Havia lágrimas em seus olhos também, e para quem estava surtando, Tony até acha que lidou bem com a crise. Pelo menos, não havia entrado em pânico.

– Me desculpe, papai. – Ele deitou a cabeça em seu peito e Tony deixou um beijo em seus cachos.

– Eu preciso que você seja um menino forte, corajoso e bonzinho e fique com o seu tio. Serão apenas 4 horas estarei de volta para uma maratona de Toy Story, apenas eu e você e o boneco Woody e Buzz. – Aqueles bonequinhos de pelúcia que Peter vivia carregando para cima e para baixo, e às vezes, Tony o pegava sentado em frente a eles, falando algo como "vocês podem falar comigo, eu prometo que não falo pra ninguém! Nós podemos brincar juntos, por favor, falem comigo!" Oh pobre coitado. O Stark mais velho, no fundo, desejava que seu pequeno sempre ficasse assim. Inocente, precioso, fofo e esmagável. Por mais que ele ache que essas característica serão o motivo de seu ataque cardíaco.

– Você promete? – Levantou a cabeça novamente, os olhos brilhando e um biquinho no lábio.

– De dedinho. – Ele pegou o mindinho do filho e entrelaçou ao seu, sorrindo. – Acha que pode ir ao encontro de tio Rhodes agora? Já estou atrasado e tia Pepper pegará minha cabeça se isso ultrapassar mais.

– Sim! Você não vai ficar sem cabeça, papai! – Com os olhinhos arregalados, o menino deixou um beijo em sua bochecha. - Eu te amo, papai. – E então saiu de seu colo, correndo até a cozinha. Tony suspirou, extremamente cansado, e eram apenas 8 horas da manhã. Então, ele deu um aceno ao amigo quando ele apareceu na porta da sala, Peter em seu colo tagarelando animadamente, nem parecendo o garoto manhoso e chorão de antes. Revirando os olhos por já ser esquecido, o homem saiu de sua casa, querendo que Pepper tenha um sofrimento em seu peito também, por ter o tirado de seu menino. E daí que Peter estava bem? Tony ainda estava sofrendo com a separação. E com a reunião entediante e torturante que teria com aqueles empresários sérios demais.

Mas, eventualmente, ele estava em casa. Os pés apoiados na mesinha de centro e o estômago cheio por todos aqueles pedaços de pizza que eles tiveram de janta. E mais o sorvete com direito a muita calda de morango e doces em cima. Peter estava deitado em seu peito, os bonecos fortemente abraçados ao peito e uma chupeta na boca, seu riso soando por todo o andar, aquecendo o coração de Tony, que apenas fazia cafuné por seus cachos com o cheirinho inconfundível de bebê. Nunca haveria definição de casa, lar e moradia melhor do que essa.  

Casa, lar & moradiaWhere stories live. Discover now