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A silhueta atravessava cada vestíbulo da casa escura; sentado eu observava. Reconheci. Era quem há mais de um ano partiu para outro país. Mantive-me sentado, pois se levantasse, cairia. Era ela. O coração pulava dentro do peito, a saudade gritava em mim. Queria — e poderia — ter mostrado reação mais expressiva de felicidade, talvez assim ela ficasse para sempre. Mas calmo, e com os olhos pouco marejados, apenas disse:

— Bem-vinda de volta.

A SilhuetaWhere stories live. Discover now