contigo, oras...

170 27 44
                                    

yun! ― mingi exclamou ao inciar a chamada de vídeo. ― tudo bem?

― oi minki! eu estou bem, e você docinho? ― o mais velho respondeu se espreguiçando.

'tô bem também, liguei pra perguntar se você vai fazer algo agora.

― agora? eu pretendia ir assistir alguma série, mas por que, meu bem?

passa aqui em casa e me busca. ― e, sem dar qualquer tipo de tempo para o jeong responder, o moreno desligou a chamada.

rindo com toda a situação, yunho jogou o primeiro casaco que viu sobre seu ombro e correu em disparada à porta, pegando a chave de seu carro e saindo para encontar o mais novo.

― como você demora. ― rindo, foi a primeira coisa que mingi disse ao entrar no carro.

― eu queria estar na minha cama vendo uma série, mas estou aqui, não? ― devolveu no mesmo tom, apertando o nariz do song, coisa que o fez revirar os olhos. ― pra onde a madame precisa ir?

― à praia, pé na tábua, gatinho!

― você quem manda, meu rei!

ao chegarem na praia deserta e descerem, mingi saiu correndo em direção ao mar, coisa que fez yunho rir e correr atrás dele.

quando o garoto parou, de correr, o jeong o pegou por trás pela cintura e o girou, só parando quando se desequilibrou e caiu junto a ele.

após rirem do ocorrido, yunho se sentou ao lado de mingi e deitou sua cabeça em seu colo, trazendo a mão esquerda dele para seus cabelos, pedindo carinho.

― por que viemos aqui? ― perguntou de olhos fechados ao song.

― porque eu queria ver o pôr do sol contigo, oras. ― mingi respondeu como se fosse óbvio, fazendo yunho rir. ― e ele fica mais lindo ainda quando eu estou com você.

o mais velho o encarou por alguns segundos e juntos seus lábios ao do garoto, o beijando docemente, a qual retribuiu na mesma leve intensidade.

― eu te amo tanto docinho, tanto. ― sorrindo, voltou a deitar sobre o colo do amado.

― e eu te amo muito mais meu príncipe, muito mais.

e os dois garotos assistiram ao sol se por, sorrindo e trocando carinhos, como dois bobões apaixonados. e, cai entre nós, eles realmente eram dois bobões apaixonados, dois bobões apaixonados um pelo outro, na mesma intensidade e reciprocidade que poderia se ter.

dois bobões ao por-do-sol.Onde histórias criam vida. Descubra agora