Capítulo 1 - Don't make promisses that you can't keep

233 21 13
                                    

Nove e meia da manhã. Sol querendo sair de trás das nuvens para poder iluminar toda a orla da praia e as calçadas das ruas.

Mas, para Romanoff, ele pode muito bem continuar bem escondidinho, pois tudo que a ruiva quer nesse dia é continuar dormindo enrolada nas cobertas e com as cortinas do quarto fechadas.

Sim! Todo esse ambiente "melancólico" é resultado de uma noite longa de bebedeira. A mulher bebe, e muito, mas nunca chegou a ter que precisar ser carregada para fora do bar por não conseguir sustentar as próprias pernas! A ruiva não sabia se se atrapalhava em palavras quando dizia algo ou nos próprios pés quando tentava dar meio passo.

E todo o trabalho de "atenção" ficou para Steve Rogers. É! O loiro teve que guiá-la pelas ruas do Brooklyn até seu apartamento. Não pense que ele não tentou pegá-la no colo para ser mais fácil e prático, porque ele tentou e muito! Mas a teimosia em dizer que estava sóbria reinou na mente de Natasha, o que fez tudo que já estava ruim ir de mal a pior.

Mas quem disse que um caminho com tropeções e risos seria o estrago da noite? Evidente que não! O outro resultado foi: choro, comédia e vômito! Pois é! A mistura de cerveja, vinhos, whisky e caipirinha resultou em Steve apertar a descarga de sua privada repetitivas vezes enquanto segurava a cabeça de Natasha.

E o choro? O choro era a manha da bebida. Eu sou um lixo! Eu sou gorda, tenho a cara redonda e sou uma anã! Já fiz tanta coisa errada, Steve! Por que eu não tenho ninguém??? Ah... eu vou morrer encalhada!. E, cinco minutos depois, ou menos que isso Mas quem se importa?, ou Para que eu vou querer homem na minha vida? ou então Para achar que pode mandar em mim quando bem entender?, um Eu vou bem é arruinar com minha vida toda vez que mandar um homem para o hospital quando ele levantar a voz para mim!, um outro Ah eu sou um monstro se fizer isso com o coitadinho! e também Mas ele que provocou!

E por aí a fora...

Steve não sabia mais o que fazer. Já tinha separado uma roupa para dar para a ruiva vestir e saiu do quarto dando privacidade à russa, mas teve que retornar segundos depois que fechou a porta. O porquê? Simples! Romanoff gritava com os braços abertos no parapeito da janela que ia molhar o "biscoito" de Steve Rogers. O capitão, ainda sem entender esse vocabulário, ficou imaginando uma explicação lógica dela estar falando aquilo.

Foi até a janela e segurou sua cintura, pois do jeito que a mulher estava, ele não duvidaria nada que ela pudesse cair.

Natasha havia tropeçado tanto que até um dos saltos de seus sapatos havia quebrado! A sorte é que Steve a pegava antes que atingisse o chão, caso contrário, a espiã nem teria mais joelhos.

Uns dois minutos após os gritos da russa invadirem a rua e as casas vizinhas, as luzes dos apartamentos que ficam ao redor do prédio de Steve começaram a serem acesas e as janelas, ocupadas por pessoas rindo com as mãos na boca enquanto viam Steve puxando Natasha para dentro novamente.

Finalmente, após ser chutado diversas vezes, o capitão conseguiu segurá-la e puxá-la! Ufa!

Ainda rindo sem parar, ela caiu de costas na cama e rolou com as mãos na barriga, não calculando que o espaço de colchão estava acabando, sendo assim, caindo no chão e batendo a cabeça. Ótimo! Era tudo o que me faltava! Uma bêbada que eu nem posso botar para dormir! foi o que Steve pensara. Bufando, foi até a amiga e a levantou nos braços, a sentando na cama e fitando seu rosto atenta e seriamente enquanto ela ainda ria de olhos fechados.

— Natasha, você tá bem? – perguntou passando as mechas de seus cabelos ruivos para trás.

— Ah... eu tô perfeitamente... – o sono tomou conta de seu corpo e sua cabeça caiu sobre o ombro de Steve, que ficou desesperado para acordá-la.

F.r.i.e.n.d.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora