Mente Criminosa.

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nova versão.
já deixando avisado que essa história foi reescrita, era uma fanfic de shipper que eu mesma escrevi, então não é plágio, eu apenas mudei os nomes então se por um acaso acharem alguns nomes diferentes perdidos no meio eu peço desculpas, me avisem que eu arrumo, obrigadinha.

Manuela Oliveira.
Índia.
19 anos.

Índia: a mulher dele, por exemplo?

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Índia: a mulher dele, por exemplo?

Bati no peito pela última vez depois de quase morrer com a porra da fumaça.

Teco: a mina disse que pra cadeia não vai, tem nojinho.

Se envolve com bandido e não quer as consequência, vai entender essas porra.

Índia: manda um dos cara lá de baixo então.

Teco: cê conhece o Vilão melhor que ninguém, o cara não passa confiança pra esses pivete não.

Índia: manda ir se fuder então, vai que ele tenta me matar lá.

Zóio: ele não vai te matar maluca.

Imagina.

Índia: só parou de tentar por causa da tia que não deixa ele chegar perto.

Zóio: sogra te ama.

Mandei o dedo pra ele revirando os olhos.

Teco: se liga, 8 horas lá na frente do portão, nem descer do carro tu vai.

Murmurei e coloquei o cigarro na boca tragando pra tentar acalmar.

Índia: engraçado que eu não lembro de ter falado que eu vou.

Teco: engraçado que eu não lembro de ter perguntado se você vai, tô de brincadeira não Índia vai e pronto.

Saiu andando da sala e eu ri sem nenhuma graça pro Zóio que deu de ombros.

Índia: se toca que eu mando mais que você aqui desgraçado.

Gritei olhando lá pra baixo vendo ele passar pela viela na direção dos muleque da barraquinha me ignorando bonito.

Índia: qual foi irmão?

Sentei do lado do Zóio tirando o paninho cheio de loló da mão dele, doente mesmo.

Zóio: me deixa porra.

Falou mais alto tentando pegar o pano na agressão, dei um tapa no braço dele e olhei serinha pra ele que continuou com a marra pra cima de mim.

Índia: na moral olha como cê fala comigo Pedro, tô na paz contigo vem com ignorância pra ver se eu não meto uma bala em tu pra aprender a parar de ser otário.

Levantei deixando ele lá e fui descendo as escadas vendo os menino tudo no movimento.

Fiel: bailão de amanhã promete porra.

Chegou gritando chamando atenção de nois tudo, tinha mais isso pra resolver.

Índia: cadê a Carol?

Fiel: deixei ela em casa po, tua amiga é doidona dando em cima de mim e mais 4 ao mesmo tempo assim não dá né.

Dei uma risada sincera conseguindo imaginar a cena.

Peguei o celular do bolso e abri o whats que tava lotado, ignorei tudo e respondi a tia Rosa que pedia pra eu ir almoçar com ela.

Terminei de falar com os cara que vão descer com o paredão pra quadra amanhã e fui ver como tava as drogas e bebidas que vão pro baile.

Era bagulho de mais pra cabeça, quem fala que vida do crime é fácil mente.

Índia: vou lá na tia almoçar, tchauzinho pra vocês.

Fiel: tô na larica braba, vou junto.

Índia: quem te convidou?

Fiel: sou mais de casa do que você, linda.

Índia: a coitado.

Fiz minha carinha de deboche e subi na moto acelerando pelos becos com o Fiel atrás buzinando pra meio mundo.

---

Índia: oi tia.

Entrei na casa que tava toda aberta e fui pra cozinha sentindo o cheiro de macarrão, me amarro.

Rosa: oi filha, Arthur? que susto porra.

Colocou a mão no peito e eu dei risada vendo o Fiel indo abraçar ela todo sem jeito.

Fiel: nem sou tão feio assim, credo.

É só horrível mesmo.

Rosa: ta fazendo o que aqui menino?

Fiel: vim comer ué, essa daí falou que tava vindo almoçar e eu vim de brinde.

A tia deu risada e eu já fui pegando meu prato mais ela deu um tapão na minha mão fazendo eu soltar o prato na hora.

Rosa: vai lavar a mão criança e você também, sabe lá Deus onde vocês colocaram essas mãos.

Fechei a cara com a maior preguiça e fui lavar a mão na pia da cozinha porque o banheiro tava longe pra fome que eu tô sentindo.

Voltei pra mesa com o Fiel me seguindo e fiquei fofocando com eles e escutando a tia falar mal da Lauana que é nora dela.

Fiel só comeu e já vazou e eu fiquei pra passar mais tempo com a tia, já que depois que eu entrei na onda dos menino tenho tempo nem pra mim.

Olhei pra um quadro grande que tinha na sala, meu e do Diogo na praia quando era criança.

Mesmo com tudo que já aconteceu bateu maior saudade daquele vacilão.

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Olha quem voltou.

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