Consequências de uma noite | Flintwood

Prólogo

As finais de quadribol estavam chegando e a pressão nos capitães dos times só aumentava. Madame Hooch estava mais ocupada que o normal com os preparativos das finais, Filch caia em loucura com os alunos animados com os jogos e Dumbledore apenas pensava se apostar na Grifinória valeu a pena.
    Os capitães estavam aos nervos, batalhando para terem tempo adequado de treino no campo, e ainda temos um novo capitão. Brennan Doyle, elegido como capitão do Time da Corvinal, depois do antigo ser afastado por ferimentos graves feitos por um balaço. Ninguém ligou realmente, queriam ver se ele era bom mesmo, mas depois da vitória contra Lufa-Lufa os outros dois ficaram espertos com o novato, principalmente Oliver.

    – Oliver? – Harry entra no vestiário, a procura de seu capitão. Sem ter respostas, apenas deduz que o goleiro esteja no quadro negro, desenhando estratégias para o próximo jogo – Te encontrei.

    – Estava a minha procura? – Wood reconhece a voz, estava tão concentrado que nem se quer virou para olhar o apanhador.

    – Sim, e trago más notícias.

    – Além dos rumores da capitania de Doyle? – Se vira para olha–lo.

    – Não é um rumor, ele realmente se tornou capitão da Corvinal. – Levanta as sobrancelhas.

    – Ainda tinha esperanças de ser um rumor falso. – Oliver volta sua atenção ao quadro negro – Mas o que houve agora?

    – Certo. – Harry deixa para perguntar sobre Doyle depois, aparentemente seu capitão e o novato tinham muita história – Antes, os gêmeos vieram falar com você?

    – Eles deveriam? O que eles aprontaram dessa vez? Seja o que for, não tenho tempo para achar reservas para cobri-los.

    – Na verdade, George me contou algo que aconteceu na aula de poções. Suponho que Fred não saiba, o que é uma coisa boa, mas não sei se você irá gostar. – Potter ri de nervoso, massageando suas mãos.

    – E o que eu tenho a ver com uma aula de poções dos gêmeos?

    – O tema foi Amortentia. – O menor esperou uma reação diferente do capitão, mas o que recebeu foi um riso baixo.

    – Alguma garota sentiu meu cheiro, é?

    – Não exatamente, foi... um garoto.

    – Ah, posso me acostumar com isso. – Responde simplista, gostava de ambos os sexos, mas deixou isso entre poucas pessoas de confiança.

    – Então, o garoto é Marcus Flint. – Potter se afasta ao ver o giz se quebrar contra a lousa.

    – Quem?

    – Marcus Flint, capitão da Sonserina, seu arqui-inimigo–

    – Eu sei quem é Flint! – O interrompe – Eu só não acredito nisso. Você conhece os gêmeos, sempre brincando. – Sorri cinicamente.

    – Eu acho que não, George é bem mais sério que Fred, e se ele disse que Fred nem estava prestando atenção na hora, só me convence que é verdade. – Se explica embolando as palavras, talvez foi o momento errado para contar algo assim.

    – Se é verdade, por que ele não veio falar comigo?

    – Como eu disse, Fred não estava prestando atenção pois estava planejando uma pegadinha junto com ele, então não tinha tempo para vir e me contou para que eu viesse te contar, e cá estamos.

    – Tá, eu acredito. – Ri – Eu os conheço a tempo suficiente para não cair em suas pegadinhas. E eu não sou o único que tem o cheiro de grama molhada ou suor. – Zomba.

    – Pelo que sei, só você cheira canela e extratos. – Harry vê a cara fechada do mais velho.

    – Olha, isso não quer dizer nada. – Volta a seu planejamento.

    – Entendo, vou indo então, eu achei que seria bom contar. – Harry se despede, saindo do lugar.

    Oliver olha, conferindo se o amigo tinha realmente saído, então solta um suspiro. Se isso for verdade, Flint não se esqueceu do que aconteceu naquela festa como Wood esperava. 

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