1- Caso Ana Lídia

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Esse caso ocorreu em Brasília capital do Brasil nos anos de 1973.

11 de setembro 1973

Família da Ana Lídia

Seu pai se chamava Álvaro Braga e trabalhava em departamento de serviço pessoal, junto com sua esposa (mãe da Ana) Heloisa Rossi Braga. Seus irmãos eram a Cristina Elizabeth Braga de 20 anos e Álvaro Henrique Braga de 18 anos. A Ana Lídia tinha 7 anos.


Ana Lídia era uma menina de pele branca e cabelos ondulados loiros, rodeada de amor e cuidado. Frequentava a escola Carmen Saliés, lá ela estudava em tempo integral por conta das aulas de reforço.

Em 11 de setembro de 1973 os pais da garotinha levou-a para a escola e quem buscava era a empregada da família (trabalhava para a família a 20 anos) Rosa da Conceição. Rosa nesse dia foi busca a Ana Lídia as 4:40, porem ela não estava na porta do colégio como de costume. Ela resolveu então entra na escola para procura, mas a diretora confirmou que a menina não havia aparecido na escola aquele dia.

Logo após os pais serem informados as buscas começaram. Nos primeiros minutos procuraram apenas na casa e no bairro pois tinha esperança de encontra-la, mesmo não sendo de costume. Álvaro Henrique e a namora estavam em casa naquela tarde e foram convocados para ajuda, porem não encontraram nenhuma pista onde a menina poderia estar. Então a policia foi acionada.

Testemunhas

A primeira testemunha foi o jardineiro da escola que afirmou ter visto a Ana Lídia ser deixada pelos pais em frente a escola e que logo após ela teria ido em direção a um garoto alto e loiro e o acompanhou tranquilamente para longe do local.

A segunda testemunha afirmou ter visto a Ana descendo a rua, porem ela estava com um garoto baixo e moreno, e uma terceira testemunha disse que a menina entrou em um carro com esse rapaz.

Às 19h desse mesmo dia, a policia recebeu um telefonema anônimo pedindo um resgate de 1 milhão de cruzeiros e que após a entrega do dinheiro a menina seria liberta, também colocaram a menina para fala no telefone, ela somente gritava e chorava.

Além do telefone foi encontrado uma carta que dessa vez pedia 500 mil cruzeiros no resgate, ela foi direcionada para o pai da Ana, o Alvaro.

Além do telefone foi encontrado uma carta que dessa vez pedia 500 mil cruzeiros no resgate, ela foi direcionada para o pai da Ana, o Alvaro

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Em seguida foi encontrado os matérias dela espalhados próximo ao quartel. Foi então que no dia seguinte as buscas se intensificaram naquela área.

Às 13h do dia 12 de setembro, foi encontrado o corpo da Ana Lídia Braga. Ela estava completamente nua e de bruços, seu cabelo havia sido cortado pela raiz, seu corpo também estava cheios de marcas roxas. Ao redor do seu corpo havia dois preservativos usados. O corpo foi levado para exames, e no laudo medico constou que ela teria sido estuprada e seus órgãos genitais estavam dilacerados.

A causa da morte foi por asfixia.

Suspeitos

O principal suspeito era o irmão da Ana, Álvaro Henrique. Suas características batiam com a descrição que a primeira testemunha deu, o jardineiro confirmou que era ele. Já o outro suspeito que foi visto pela segunda e terceira testemunha era supostamente Raimundo Duque.

A teoria da policia era que o Álvaro teria dado sua irmão para traficantes como pagamento da sua dívida, pois ele tinha envolvimento com drogas. Na época surgiram muitos boatos de famílias influentes supostamente envolvidas (como exemplo, os filhos do então ministro da justiça) a policia proibiu divulgações sobre o caso em quaisquer meios de comunicação.

Logo após o filho dos Bragas ser declarado suspeito, as investigações foram se esfriando. A pericia não se preocupou em fazer a analise nas digitais da carta então o caso ficou sem evidencias comprovadas.

Alvaro Henrique foi preso por conta das suas características que batiam com a da primeira testemunha, porém foi solto depois de um ano (outubro de 1974) por falta de provas. Raimundo Duque foi acusado por receber Ana Lídia do Alvaro e entregado ela para os traficantes, ele fugiu de Brasília mas foi pego no Pará. Em 1974 foi solto por falta de prova.

Alfredo Buzaid Júnior (o Buzaidinho) filho do ministro da justiça (na época) Alfredo Buzaid, e o Eduardo Rezende, filho do senador Eurico Rezende, na época líder do governo.

O Buzaidinho foi convocado para depor como testemunha do caso Ana Lídia, porem não apareceu, mas declarou-se inocente e que só ficou sabendo do caso através da mídia. Ele morreu em 1975 em um acidente de carro. Eduardo também não compareceu para depor, somente seus advogados negando qualquer envolvimento com o caso. Anos depois ele se suicidou.

Apesar de uma reporte ter afirmado que tinha testemunhas dizendo que Alfredo era o autor do crime, nenhumas das acusações foram provadas.

O caso segue com 48 anos e nunca foi solucionado.

Quem de fato matou a pequena Ana Lídia?




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