Não me interessa o que você quer - Único

3.8K 195 146
                                    

Toji virou o terceiro copo de whisky assim que ficou entediado demais, as garotas da balada tinham sempre o mesmo blá blá blá, não que ele não gostasse disso, ele até gostava. Antes de conhecer ela. Apaixonado? Não, aquilo não era nada além de curiosidade.

Já desistindo de tentar provar a si mesmo que aquela maldita pirralha não era única, pagou as bebidas e saiu, não deixando de sentir mãos bobas por seu corpo enquanto passava entre as pessoas. Afinal, que ideia tola fora aquela? Esquecer o motivo de suas fantasias indo atrás de qualquer outra coisa que não fosse a melhor amiga do seu filho? Que belo fracasso.

Caminhou até seu carro, mas algo na vitrine do sex shop, ao lado da balada, lhe chamou a atenção. Sorrio cretino com a visão em sua cabeça.

(...)

Angelyke estava lendo sua saga preferida, sozinha em casa, já que seus pais estavam viajando a trabalho. Estava ovulando, com certeza, havia relido todos os "hots" de seus livros, todos os cenários imaginados com ele. Os personagens sempre batiam tão bem com sua aparência... Mas nada se comparava.

Suspirou, escutando a campainha, deixando o livro de lado e descendo as escadas.

- Quem está na porta a essa hora? - Foi até o canto da sala, indo buscar algo pra alcançar o olho mágico.

- Esqueça esse banquinho e abra a porta, Kitty. - A voz soou do outro lado. Angelyke se arrepiou, ainda que o tom grave estivesse abafado, ainda soava como um predador.

- oh... - Arfou e foi até a porta, abrindo a mesma de forma tímida e cuidadosa. Levantou a cabeça, olhando nos olhos esverdeados que a faziam ter sonhos nada castos e que estava imaginando no lugar dos seus crushs literários a menos de um minuto atrás. - H-hm... Olá... - Murmurou. Ah, Toji adorava o tom aveludado de sua voz, era como o ronronar de um gato.

Ela deu passagem ao mesmo e o homem entrou sem cerimônia, a olhando fechar a porta em seguida. Os cabelos platinado, ondulados e levemente bagunçados o deixava louco, vê-la vestindo apenas uma blusa larga e um shortinho de dormir que mal cobria as coxas grossas o deixava de pau duro.

- O que veio... Fazer aqui tão tarde...? Quer algo pra beber? - Murmurou. Toji adorava aquela timidez característica, quem a olhasse nunca imaginaria que é uma cadelinha obediente, esperando para ser fodida.

- Pro quarto. Agora. - Falou sério e autoritário. Ele havia ido até ali algumas vezes, pra deixar seu filho e os amigos para fazer algum trabalho. Foi na primeira vez que ele a viu, adorou a forma como ela gaguejou ao cumprimentá-lo. A segunda vez foi no aniversário de 16 anos de Megumi, em sua casa, numa pequena festa, onde a provocou até ter dó de sua vermelhidão. A terceira foi no Buffet, no aniversário dela de 17, há alguns meses, quando encheu sua boca de porra no andar vazio do local e, em seguida, recheou sua boceta com sua semente. Adorável, ele pensou, o rostinho vermelho e ofegante, marcado de tapas como sua bela bunda.

- Ah... C-claro... - ela enrijeceu como pedra com seu tom, passando por ele, correndo na pontinha dos pés. Toji não pôde deixar de achar fofo, poderia facilmente ser enganado por aquela carinha de anjo. Ele subiu as escadas sem pressa, escutando a mesma murmurar algumas coisas, mas não conseguiu entender, já que a dicção da pirralha era incrivelmente ruim, as vezes ela precisava dizer as coisas mais de três vezes para que ele entendesse.

Passou pela porta e observou a mesma se virar de um vez, batendo a gaveta, sorrindo nervosa, as bochechas rechonchudas quase fechando os olhos. Toji caminhou devagar até ela, ficando quase colado em seu corpo, abrindo a gaveta, olhando a capa dourada do livro. Sorrio ladino.

- Sério, Kitty? - a olhou, maldoso. - porno de fada? Esperava mais de uma cadela submissa. - Soltou o livro e levou sua mão até o pescoço limpo de marcas, apertando sem muita força. - Vou me servir do seu corpo hoje, querida. - Aproximou seus rostos mordendo e puxando o lábio inferior da mesma, indo até sua orelha em seguida. - E só vou parar quando eu tiver te marcado inteira. - Mordeu seu lóbulo. - Com minhas mãos... - O tom grave havia ficado mais baixo. - Com minha boca... - Ameaçador. - Com minha porra. - Concluiu, enfiando sua mão livre embaixo da blusa larga, agarrando um de seus seios com força, escutando o gemido entrecortado sair da garganta da mais baixa, a vibração de suas cordas vocais em sua mão o recordava de como era senti-la vibrar em seu pau.

Kitty - Toji Fushiguro - Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora