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ᴄɪɴᴄᴏ ᴀɴᴏs ᴀᴛʀás, ᴇᴍ sʜɪʙᴜʏᴀ ás 00:20.

— relaxa kakucho, eu não vou dar trabalho hoje! - o platinado diz e o amigo ri.

— acredito! - ele ironizou.

Eu bebi o drink e logo vejo algumas garotas entrarem na pista rindo e uma delas dançava muito bem. eu estava sendo torturado por ela, a garota era linda..a cada rebolada que ela dava eu ficava duro, eu já não estava aguentando..

— ei gata.. - peguei em sua cintura e colei nossos corpos, pude ver as amigas dela olharem e algumas murmuraram um "humm".

— ah.. oi? - ela disse e eu suspirei.

— tá afim de sair daqui? - sorri de canto e ela me olhou.

— é uma proposta um tanto quanto tentadora! mas, eu não te conheço.. - ela riu.

— meu nome é izana e eu tenho dezenove anos, e você? - digo no seu ouvido.

— Akemi! eu tenho dezoito. - ela disse um pouco corada.

— seu nome é Akemi e tem dezoito anos! viu? nós nos conhecemos! - digo e ela ri..

                                ✧

essa era uma das lembranças que o platinado tinha toda vez antes de dormir, ao acordar.. a qualquer hora ele estava pensando na Akemi.

ᴀᴛᴜᴀʟᴍᴇɴᴛᴇ, ᴇᴍ sʜɪʙᴜʏᴀ às 17:30..

— aí izana, já chega cara! Já acabou! - o kakucho diz tentando parar o mesmo, que estava batendo no líder de uma gangue a mais de uma hora.

— tsc.. eu odeio quando você me interrompe na melhor parte! - o platinado sai de cima do cara, que provavelmente estava morto.

— você precisa relaxar um pouco! - o moreno diz.

— eu preciso crescer a tenjiku.. eu quero ela muito maior do que agora! - ele diz limpando o sangue do seu rosto.

— esse território aqui já é nosso, e ainda temos muitos outros.. já está muito bom, não acha? - ele diz e o platinado ri.

— talvez.. - olho o céu.

— ainda nessa? - ele ri.

— vai se fuder! - o izana diz irritado.

                               ✧

— ei chefe, estamos prontos! - o Ran diz e o izana assentiu.

Logo entramos na casa e os seguranças já estavam no chão com meus homens dando socos neles, eu subi e fui até o escritório do velho urahara. ele deve uma boa grana a mim, até meu olhar parar em uma pessoa familiar, era ela a garota com quem eu tive uma das melhores noites da minha vida. a Akemi estava alí.. e tinha uma menininha com ela, a garotinha tinha olhos iguais aos meus..

Aquela filha da puta estava tão gostosa naquele vestido.. seu corpo está totalmente perfeito, diferente de quando nos conhecemos.. então vários flashbacks daquela noite vieram a minha mente, ela me chupando pra' caralho.. não paro de pensar nisso, foram só cinco anos longe dela mas sinto que se passou uma eternidade sem poder vê-la.. ainda penso nela, transei com várias outras garotas mas nada tira ela da minha mente. e aquela garotinha.. ela é sua filha? então a vadia já tem uma família? Aquela garota é tão perfeita.. só consegui notar seus lindos olhos puxados para o violeta. 

— ora. ora..  - olhei ela.

— o que você quer comigo? - ela levantou do sofá e a garotinha foi para detrás da mesma.

— não se preocupe! Vai ser rápido.. - apontei a arma na sua cabeça.

eu iria disparar, não sei com quem ela tem uma família.. mas se não é comigo eu posso a matar. eu vi a menina agarrar minha perna e eu acordei do meu transe, olhei a pequena que tinha uma mancha de nascença em um dos braços... Exatamente igual a minha.

— por favor moço, não mata a minha mamãe! eu só tenho ela. - ela disse quase chorando e eu a peguei no colo.

— no quarto do meu pai atrás de um quadro, tem um milhão de dólares. leve tudo que quiser.. só nos deixe viver. - a akemi diz e o Rindou entra quebrando o silêncio.

— ei chefe, peguei a grana. - ele diz

— certo! já que seu pai fugiu..vocês vem comigo.- entreguei a garota a ela.

ela só assentiu e depois de pegar uma bolsa, me seguiu até o andar de baixo, onde meus homens pegavam alguns doces daquela festa.
a garota estava fazendo cinco anos... cinco anos. então tudo se ligava, aquela noite.. a Akemi e a garotinha. tudo estava esclarecido...

— a minha festa! - a garotinha disse irritada.

— depois a mamãe faz outra pra você tá bom? - a Akemi beijou o rosto dela.

elas me seguiram e entramos no carro, a aiko, eu descobri seu nome por causa da lembrancinha da festa que o ran pegou, a garotinha estava abraçada a um ursinho e mantinha o rosto nos seios da akemi.

— acho que você me deve uma explicação Akemi.. - digo e ela arregala os olhos.

— e-explicação.. pelo o quê?? - ela travou e eu revirei os olhos.

— mamãe.. eu quero peitinho. - a garota diz segurando o seu ursinho.

— já conversamos sobre isso, você já é bem grandinha! - a aiko me olhou e logo enfiou a cara nos seios de sua mãe.

O caminho até a minha casa foi tranquilo, um pouco constrangedor por a Akemi sempre me olhar e desviar o olhar quando eu a olhava.. essa vadia estava me escondendo algo, a garota é... minha filha? a menina disse que só tem ela, provavelmente se referiu a não ter uma presença paterna.. ou eu estou ficando louco?

Continua..

                                                 bjs jubs.♡

α pєquєnα luz - ⁱᶻᵃⁿᵃ ᵏᵘʳᵒᵏᵃʷᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora