Intimidade

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Se tinha uma coisa que Joui descobriu depois que ficaram mais íntimos, era o quanto César gostava de agir e ser tratado como uma vadia, totalmente sem vergonha. Provocava tanto, a ponto de às vezes tirá-lo do sério, apenas esperando que desse tudo de si, metendo sem dó. 

Ele simplesmente amava quando César tomava o controle, deixando-o como um cachorrinho obediente, e agindo como o homem poderoso que Joui sabia que ele podia ser. Vê-lo daquele jeito era tão… nossa, sensacional. Joui ainda se surpreendia com a naturalidade com que o mais velho agiu na primeira vez que transaram, gemendo alto e chamando seu nome, enquanto se fodia de quatro com os próprios dedos, bem na sua frente.

Ah, era tão incrível quando ele montava em si e cavalgava com tanto fervor, tanta habilidade, tanta vontade, a ponto de fazê-lo arquear a coluna de tão intenso. Ele cravava as unhas em seu peito, quase como se quisesse arrancar um pedaço, e descia o arranhando e deixando vergões salientes sobre a sua pele cheia de cicatrizes, que permaneciam ardendo mesmo depois de horas.

Não havia nada no mundo que o desse mais tesão do que aquele homem, e vê-lo tão confiante, tão desinibido daquele jeito era, com certeza, o que mais lhe dava prazer.

Aquela bunda, tão gostosa, esmagava seu pau com tanta brutalidade, que às vezes Joui até se surpreendia por ele recebê-lo todinho com tanto gosto, sem reclamar, mesmo sendo tão apertadinho. Ele tremia tanto em seus braços, ficava tão sensível, mas nunca, nunca perdia o ritmo, piscando de propósito em seu entorno só para vê-lo enlouquecer, mordendo os lábios com um sorriso lascivo, enquanto observava a expressão de sofrimento do namorado, aumentando o aperto em seu peito.

Ah, César tinha uma sentada de outro mundo!

Joui sentia seu animal interior enlouquecer quando aquela voz rouca e baixa começava a sussurrar obscenidades contra sua boca, afirmando o quanto o ex-atleta era perfeito e um puta de um gostoso que o fodia tão bem, e quando Joui avançava, ele simplesmente se jogava para trás e ria com uma diversão sádica, deixando-o apenas na vontade de tomar aqueles lábios inchadinhos. Desgraçado!

Mas… ah, era só tão perfeito quando levava suas mãos fortes até as nádegas branquinhas, apenas para afastá-las o máximo possível e ter mais liberdade para investir contra ele. César levantava o quadril, ficando levemente empinado, abraçando-se todo manhoso ao seu pescoço, enquanto o sentia meter mais rápido, mais forte, mais fundo. Joui sentia cada parte de sua sanidade desmoronar quando aqueles gemidos sofridos saiam de sua boca e iam direto até o pé do seu ouvido, misturados ao choro baixinho. Ele simplesmente amava aquilo, quando o prazer era tanto que César mal podia se controlar e chorava de tesão sentando em seu pau, como a boa vagabunda que era.

Ou então, quando ele resolvia virar de costas e agarrar seu pau inchado, só para encaixá-lo em sua entradinha e enfiar-se nele até o talo, chacoalhando a bunda em seu colo, enquanto o encarava por cima do ombro com luxúria, mordendo o lábio inferior, o torso levemente inclinado para frente, para logo depois retirá-lo totalmente, apenas para ficar pincelando-o em seu buraquinho dilatado, enfiando  só a cabecinha e masturbando o resto, repetindo esse processo torturante com uma vagareza que matava o japonês aos pouquinhos, hipnotizado pela visão daquele cuzinho delicioso o engolindo e se dilatando bem diante de seus olhos, todo vermelho e meladinho de lubrificante e pré-gozo que escorria de seu pau e que César fazia questão de espalhar em toda sua volta.

Daí, quando enfim se cansava da própria provocação, ele voltava a quicar com tudo em seu colo, sentindo o namorado beijar e chupar suas costas, enquanto as mãos revezavam entre arranhar-lhe o abdômen e desferir tapas ardidos nas coxas cansadas, deixando a pele pálida pintada de vermelho com alguns pontos roxos dos apertões de seus dedos, que César amava observar no espelho no dia seguinte.

E então, o grand finale, quando César finalmente sentia os efeitos de todas as suas atitudes refletirem em seu corpo, e ele não aguentava mais comandar o ato, e simplesmente deixava o colo do amante para colocar-se de quatro à sua frente, ali mesmo, no chão da sala, sobre o seu tapete felpudo, apoiado por inúmeras almofadas que, em algum momento, foram parar ali.

Totalmente destruído, ele abraçava-se ao monte de almofadas e empinava o quadril, deitando o rosto e parte do torso, ofegante, com a garganta ardendo e mal podendo sentir suas penas, mas ainda buscando seu orgasmo. Ele chamava por Joui, clamava por ele, de pernas bem abertas e com um olhar beirando a falsa inocência que ele utilizava de chantagem. Não tinha nem como resistir, e Joui nem queria.

Ele se colocava de joelhos atrás dele, penetrando sem cerimônias e apertando a carne avermelhada, estocando com fúria, se vingando de todas as suas provocações, mesmo que ele as amasse. Afinal, César também amava quando Joui o punia…

Era insano! Mesmo acabado, César ainda arranjava forças para rebolar contra ele, enquanto Joui depositava toda a sua energia em fodê-lo como se não existisse um amanhã. Ele puxava as madeixas compridas do namorado, com força, fazendo-o levantar a cabeça, ouvindo um grito de dor logo de imediato, seguido de um gemido tão alto quanto os anteriores. César apreciava a dor, e seu cabelo era um ponto muito sensível de seu prazer. Seus lábios sangravam com o tanto que ele tentava reprimir seus sons, temendo reclamações da vizinhança, mas nada adiantava. Joui merecia todo aquele escândalo…

E, finalmente, eles podiam ter o seu tão desejado orgasmo. César gozava tão intenso em sua mão, cedendo assim que ela começava a masturbá-lo em conjunto às estocadas, enchendo a camisinha que usava para evitar maiores bagunças. E Joui, ah… Joui amava ver sua porra escorrendo do cuzinho maltratado do namorado, e por isso mantinha seus exames sempre em dia, apenas para poder ter aquele presente todas as vezes. César, igualmente, gostava da sensação do esperma quentinho escorrendo pelo seu períneo, mas o que amava naquilo de verdade, era quando Joui metia a boca ali no meio para limpar todo e qualquer resquício de seu próprio prazer, chupando-o com uma fome irrefreável, metendo a língua em seu interior e passeando por seu entorno, finalizando com um tapa estalado bem no meio de suas nádegas.

Ah, Joui sabia mesmo como deixá-lo de quatro…

E enfim, mesmo estando exaustos, completamente dopados pelo prazer, eles selavam os lábios, não com luxúria, mas com carinho, o amor que nutriam um pelo outro. Seus corpos não tinham mais forças, mas faziam questão de permanecer coladinhos, trocando carícias delicadas e repetindo o quanto se amam contra os lábios um do outro, sem conseguir se desgrudar nem por um minuto. César ficava tão manhoso depois da foda, esfregando-se em seu peito e negando-se a sair de perto, mas Joui gostava assim. Ele era perfeito, e Joui se sentia tão sortudo por tê-lo em seus braços e poder chamá-lo de seu.

Seu homem, seu César, seu provocador...






Provocador - Joesar auWhere stories live. Discover now