Felisberta Terminator, A protecção dos torresmos

Primeiro e ultimo capítulo

Terror, Suspense, Horror quando a Felisberta enfrenta o maior perigo da galáxia uma praga de Baratas mutantes invadem o planeta Terra, para ficarem com todos os torresmos do mundo. Essa invasão começa em boa terra dos enchidos e fumeiro, Artur dos Moinhos. Tudo começou no dia em que se deu o solstício de inverno, abriu-se um buraco interdimensional, mesmo por cima da aldeia. Milhares de Baratas invadiram a terra, pessoas gritaram, as suas casas foram pilhadas, tudo por causa do bem mais precioso da terra - o Torresmo do Rissole.

Eram aos milhares, tinham evoluído para formas de vida superiores, conseguiam autorregenerar-se, conseguiam sobreviver a tudo até a um holocausto nuclear.
As pessoas foram presas em galinheiros, as galinhas contratadas como guardas - Aquelas traidoras com tão boas intenções "ai nos damos-vos ovos mas sem nada em troca", tudo balelas,  esperavam o momento certo para atacar. Bem vestidas, óculos de sol, smokings, gravatas e armas lazer de ultima geração. Mas o que fazer?!? Como deter tal invasão??
        As baratas logo converteram as casas dos habitantes da aldeia, em centros de controlo de batalha com o objetivo de abrir mais portais, para partir à conquista do fumeiro de todo o mundo. Mas um herói apareceu, Felisberta e o seu gato "espertinético" ÓSCAR.
Felisberta antes já tinha combatido uma praga de Míldio mutante que se apoderou das plantações de tremoços mas agora é diferente.

        Ela apareceu numa das ruas desertas da aldeia. Lenço na cabeça, xaile pelas costas, monóculo de leitura, forquilha de luz, botas de borracha, era quase Natal e a cidade parecia ter mergulhado no mundo das trevas. Na árvore de Natal da aldeia os enfeites com torresmos e chouriças tinham desaparecido. Vista ao longe Felisberta parecia Neptuno com o seu tridente brilhante, era vermelho. Ela fez questão quando o foi comprar à drogaria do Mateus, ainda esteve indecisa no plasma azul mas depois pensou que se calhar o azul ofuscava muito a luz dos "caga-lumes" durante a noite. O Óscar logo se juntou a ela, o gato mais espertinético que existe a face da terra, porque tal como as crianças é muito esperto e adora mexer no computador do Victor e fazer compras no eBay. Onde acham que ele comprou este espetacular capacete viking, óculos com visão raio-X e lazer, um mini-colete a prova de lazer, tudo made-in-china, será com isto que a china vai salvar o mundo?!?
        Nisto ela avança passo acelerado, não se via ninguém nas ruas.
De forquilha em punho, e o Óscar com andar triunfante mirava todas as casas
com a sua visão especial, descobriram onde se escondia um dos centros de comando. Para entrar no primeiro local de construção do portal interdimensional, ela pega na forquilha e zás, trás, catrapás, desenha um F na porta que cai de seguida. As galinhas logo apareceram (traidoras) começaram a sacar das armas laser, mas no momento em que se iam preparar para disparar, Óscar salta no ar, faz um triplo mortal, espalha sal e molho "barbecue" em cima das galinhas e Felisberta zás num só golpe limpa o cebo às galinhas. Nisto aparece o senhor da charcutaria e pergunta se quer partido, mete no saco e levam para o jantar.

        Seguiram em frente as baratas preparavam-se para retaliar, recriam a formação de combate do tipo Megazord, com quase 8 pisos era uma figura assustadora. Felisberta não teve medo, baixou a cabeça arrastou a forquilha no chão e num movimento circular, criou um remoinho de luz, bateu com o cabo no chão e zás, acertou mesmo no rabo do Óscar. Que com aflição e dor dispara um raio mortal mesmo em cheio no buxo da barata gigante, ficando tudo carbonizado - "Resistem a um desastre nuclear mas a lasers em brasa não heheeh , chupa Darwin e a tua a teoria da evolução Hahahha" - Uma ultima barata resiste,  Óscar pega lhe no colarinhos levanta-a no ar e pergunta-lhe onde está o teu "Boss"?? - Felisberta da indicação para Óscar limpar o cebo as restantes galinhas e desta vez para por um bocadinho de tomilho para a carne não ficar tão seca, e diz "Eu voltarei", e sai para a rua.

Avança destemida em direção ao casão da palha. Lá ate os ratos e ratazanas foram levados a proteger esta investida das baratas dominarem o fumeiro e enchidos do mundo. Felisberta aproxima-se bate com a forquilha no chão e uma onde de "chocos" sai em direção à porta e zás, os ratos já eram. Entra e encontra um portal quase a formar-se. Assustada estuda as hipóteses, tem apenas alguns segundos ate à invasão começar. Analisa o terreno tal Sharlock Holmes e zás avança. Mete o pé no masseirão da água, dá um mortal à retaguarda, segura a saia, tira um macaco do nariz, limpa-o ao lenço da cabeça, apoia-se na janela, passa por cima da serra de palha com um mergulho picado em direção ao solo e pimba, desfere um pontapé mesmo nos peitos do "Boss", que deixa cair uma "tupperware" cheia de Torresmos que ele estava a comer.

        Felisberta pelo cheiro da banha sente que são dos porcos dela. Fica possuída, avança em sprint em direção ao "Boss" mas ele dispara a arma lazer contra ela, Felisberta em movimentos rápidos desvia-se e no ultimo momento, curvando-se para trás qual Matrix. Apoia a mão no chão aplica um rotativo, à barata "Boss" que cai de costas. Ela de um salto mete-se em pé faz um F no ar, bate com a forquilha no chão e um golpe de luz rebenta com a estrutura sugando tudo a sua volta para o vazio. Ela agarra-se à forquilha e a "tupperware" dos torresmos, o vento é muito forte, mas ela continua a resistir e num ato de desespero "Ou eu ou os torresmos", tenta soltar a "tupperware " mas ... Aparece Óscar e com um tiro lazer dos óculos, rebenta com o portal, apoia-se no chão salva os torresmos e deixa cair Felisberta no chão.

       Nisto ela acorda e repara que tinha tropeçado depois de se ter assustado com uma Barata enquanto ia tomar banho e tinha batido com a cabeça no penico de esmalte... Enfim coisas da vida, é o que dá ver demasiados filmes de ficção-cientifica.