Ainda jovem Opala é transformada em vampira contra sua vontade, tendo que lidar com os problemas da sua vida com todos os seus sentimentos misturados em uma enorme montanha russa, mas sentimentos não controlamos e a vontade de não sentir nada é maio...
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Três anos após deixarmos o palácio do conde de Martel e depois de transformar eles em criaturas como nós, precisamos fugir novamente, Mikael continuava sua busca por nós, corremos dessa vez para mais longe do outro lado do oceano, longe de casa e de qualquer coisa que já havíamos visto.
Perdidos em uma estrada deserta ainda estávamos nos adaptando aquela vida, por mais que já tivesse se passado três anos, as habilidades ainda eram difíceis de serem controladas e o desejo por sangue era maior que imaginávamos.
— Deuses, eu nunca pedi tanto para encontrar um lugar para descansar meus pés — ouvi Rebekah reclamar olhando para os céus.
Não podíamos arriscar que Mikael nos encontrasse por mais que tivéssemos criado algumas distrações no começo, fazendo com que as pessoas esquecessem que tinham nós vistos pelas regiões próximas.
— Vocês estão perdidos? — um homem mais velho montado em um cavalo cinza se aproximou de nós.
— Obrigada por me ouvirem — Rebekah juntou às duas mãos agradecendo aos Deuses.
Niklaus se pôs na frente de nossa irmã tirando os olhos do homem de seu corpo, Finn se aproximou dele e perguntou:
— Somos novos por aqui, pode nos dizer onde estamos?
— Inglaterra senhores — o homem respondeu — Ou terra dos Anjos, algumas pessoas ainda chamam essa região por esse nome — disse com um sotaque forte.
— E sabe onde fica a aldeia mais próxima? — Rebekah perguntou por cima do ombro de Niklaus.
— Não existe aldeia por essas bandas — o homem explicou.
— Então, o que está fazendo por aqui? — perguntei me aproximando confuso com o que aquele homem fazia em uma estrada deserta.
— Tenho uma casa do outro lado, vi vocês passando pela estrada e presumir que não sabiam para onde estavam indo — explicou.
Por um certo momento achei estranho teríamos visto alguma casa por aqueles lados, mas não duvidei do homem podíamos está andando mais rápido para evitar Kol falando e resmungando todo o caminho de como queria algo para colocar os dentes.
— Onde fica a aldeia mais próxima? — Niklaus perguntou novamente em um tom mais sério protegendo Rebekah como um cão de caça.
— Ao contrário, mas levaram a noite para chegar lá e não é bom ficar andando por essas estradas a noite, os animais costumam caçar a noite — explicou o homem.
— Posso garantir que cuidamos dos animais — Kol estava prestes a assustar o homem, mas pelos Deuses Finn o impediu a tempo, ambos trocaram olhares raivosos, Kol odiava ser controlado ainda mais pelo nosso irmão Finn.
— Porque não vem comigo, tem muito espaço, minha esposa e filhas não se importaram em ajudar alguém que precisa — sugeriu.
Demoramos um pouco mais concordamos, Niklaus ainda com dúvidas pois percebeu o olhar de Kol quando foi dito que existiam mais pessoas naquele lugar, mas estávamos dispostos a controlar nossa fome por sangue, o homem estava disposto a ajudar desconhecido, queríamos retribuir não fazendo um caos de sua vida.
