Notas e agradecimentos

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Mosh Mosh!

Esse conto foi escrito com o intuito de participar do Concurso Terror 2022, como primeiro de seu nome (Concurso Um - Terror Particular).

Escrevi relembrando medos ancestrais que eu possuo, ou que me foram incutidos pelos familiares, sempre tão propensos a contatos, digamos que, sobrenaturais. As minhas vivências, sobretudo com meu avô materno, me trazem esse fascínio pelo nebuloso e seus "causos" ao anoitecer. Antigamente eu sentia medo das histórias, do bicho que poderia virar meu dedão do pé, se ele ficasse fora da coberta.

Hoje, eu sinto medo da escuridão; não dela propriamente dita; mas do que me espreita à partir dela, e das coisas inimagináveis que estão por aí, e não posso enxergá-las, somente sentir o frio que me arrepia a nuca e cristaliza o sangue.

Quero agradecer ao meu amor mais precioso, ele me incentiva a continuar na escrita, mesmo nos momentos de crise, é a ele que meus textos chegam primeiro; e não sei se, por bondade ou amor infinito, ele me olha com seus belos orbes multicoloridos e me diz que estão ótimos, e eu crítica avassaladora de mim, acho tudo uma viagem alucinógena longa demais.

Dedico a você, meu universo particular, essa e todas as outras prosas que continuo incessantemente escrevendo.

Agradeço também ao meu avô que mesmo longe, continua com sua força juvenil me compelindo ao terror espectral, ao desconhecido e aos arrepios à meia noite.

E à ela, meu abraço quente e morno dos dias de tempestade, minha querida e resplandecente mamadi. Ela está lá, na outra casa, mas sinto ela tão presente nas paredes deste apartamento, que escuto sua voz alta me dizendo pra seguir com meu sonho de ser uma brilhante escritora/artista.

Que vocês sintam-se imersos nesse conto, como eu estive enquanto o vivia, e agora enquanto o escrevo.

(...) "Isso sugere que o que você mais teme é o medo em si" (...)

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban



THE NAMELESS THINGWhere stories live. Discover now