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Para entenderem melhor a nossa história vamos voltar à 2 anos atrás...

Eu era funcionária de um grande supermercado que ficava no centro de Shibuya, eu trabalhava como operadora de caixa, desde dos meus 9 anos que me interessei por esse curso vivia dizendo aos meus pais que quando eu terminasse o ensino médio eu faria esse curso que eu tanto almejava.

Estava atendendo muitas pessoas naquele dia e passando várias compras, em uma delas quase meus olhos saem dos seus lugares. Vi um homem de cabelos rosa com duas cicatrizes uma em cada canto da boca, ele colacava várias garrafas de vinho, vodka e whisky no caixa. Sai do transe em que eu estava e comecei a passar garrafa por garrafa e não sei por que senti meu corpo gelado e minha vista ficou meio turva.

(desconhecido) - você está bem? - perguntou segurando meu braço.

- t-tô sim, obrigada. - disse tentando me recuperar da queda de pressão que havia me acontecido.

Somei o valor da compra do rapaz e passei o cartão que o mesmo tirou de sua carteira. - prontinho, obrigada pela preferência e volte sempre! - esbocei um sorriso pra disfarçar aquela situação que havia acontecido há poucos minutos.

(desconhecido) - disponha. - vou te dar meu número de telefone caso precise da minha ajuda. - pisquei pra moça e sai do supermercado.

Dois meses se passaram após aquele dia, estava indo em direção a minha moto quando vejo dois marmanjos se aproximarem de mim.

- o que querem? - disse encarando os dois.

fdp 1 - quero sua moto. - disse simples.

- podem levar então. - dei de ombros.

(desconhecido) - nada disso, os dois podem dar meia volta e deixar a moto dessa moça onde viram. - disse autoritário.

fdp 2 - e quem disse que você vai nos obrigar a fazer isso? - gargalhou ao ouvir.

(desconhecido) - minha katana. - e agora, vão deixar ela e a moto em paz? - disse mostrando a arma que parecia estar bastante amolada.

fdp 1 / fdp 2 - c-laro senhor. - disseram uníssono.

(desconhecido) - acho bom. - disse guardando a katana na bainha.

- obrigada por ter me defendido. - me curvei diante de si.

(desconhecido) - não precisa me agradecer, apenas garanti que ficasse bem.

- mas me diz... qual é o seu nome?

(desconhecido) - Sanzu Haruchiyo, mas pode me chamar de Sanzu. - e o seu nome?

- S/n.

- tendi. - bom já vou indo... se cuida.

- também já, se cuide também.

Depois desse dia resolvi mandar mensagens para ele e fomos nos conhecendo melhor, chegamos até marcar um encontro e deu certo. Mas sempre que ficava perto dele me dava calafrios não sei porquê, sentia cheiro de morte a cada abraço que ele me dava.

Alguns meses depois.....

Em um dia qualquer Sanzu me pediu para eu ir até a pracinha que ele tinha uma surpresa pra mim. Como fui curiosa, acabei indo ao seu encontro.

Chegando lá não vi ninguém por perto e já comecei a suar frio e imaginar várias paranoias, tava saindo daquela praça quando sinto duas mãos em cima dos meus ombros - agora eu morro de vez. - disse enquanto sentia minha vista ficar turva.

Sanzu - não morra gatinha, eu ainda preciso te pedir em casamento. - disse virando a garota para si.

- ah é você. - disse tenando recuperar os meus sentidos. - como assim me pedir em casamento? - perguntei confusa.

Toxic Sanzu Where stories live. Discover now