𝖳𝖨𝖦𝖧𝖳 𝗧𝗛𝗜𝗡𝗚𝗦

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Wilson, que estava nervoso a ponto de pensar em desistir antes mesmo de tentar, agora não queria que aquele toque cessasse. Mas cessou. Assim que sentiu Peter completamente fora de si, Wade enterrou o rosto no travesseiro e, em um movimento aflito, esticou todo o seu corpo. Lá estava o Mercenário Tagarela, deitado de bruços, feito um dois de paus, sem coragem de encarar Parker.

Este, por sua vez, parecia tão calmo como sempre. Deitou-se ao lado de Wade na cama, com uma perna sobre a dele, e apoiou o cotovelo em seu travesseiro, usando a mão deste braço como amparo para sua cabeça. Lá estava o Amigo da Vizinhança, sorrindo docemente, enquanto seus olhos percorriam o corpo envergonhado de Wilson.

— Como foi para você, Petey? — perguntou Wade, imóvel até então.

Wilson sentiu a mão quente e suada de Parker tocar a pele de seu pescoço, deixando um carinho em sua nuca e arrepios na espinha.

— Foi... gostoso — ponderou Peter, ainda ofegante. — Acho que finalmente entendi a sua obsessão por "coisas apertadas" — completou, tendo os lábios arqueados em um sorriso meio malicioso, meio tenro.

Wade soltou um grunhido que assemelhava-se bastante à uma risada, ou um gemido de dor. Os dedos magros do garoto-aranha, neste momento, se aventuraram a permear delicadamente a pele disforme de suas costas nuas, arrancando-lhe um suspiro.

— E para você? — quis saber Parker.

— Dolorido! — fez Wilson. — Mas ficou bom depois de um tempo.

Muito bom, completou em sua mente, caralho, bom demais.

Os pensamentos de Wade conflitavam entre si. Ele gostou da intimidade que acabara de ter com Peter, sabia que havia gostado, mas, por algum motivo, sentia-se envergonhado como nunca.

Ah, a masculinidade frágil e seus mistérios...

— Quer fazer isso mais vezes? — perguntou esperançoso, ainda sem olhar para o garoto.

— Não sei... você quer? — a voz de Peter era serena, típica de quem acabara de estocar alguém.

— Acho que sim.

Parker intercalava os afagos à derme de Wilson com selinhos e fungadas em seu cangote. Os dois permaneceram assim por um tempo, agarrados, tendo apenas a companhia frágil do silêncio, que vez ou outra, era quebrado pelos sussurros de Peter dizendo a Wade o quanto ele o amava. 

O Deadpool tinha muitas outras perguntas para fazer ao seu Baby Boy. Era mesmo uma pena que lhe restasse tão pouca coragem, pois ele descobriria, com riqueza de detalhes, o quão incrível havia sido para Spider.


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Oi, webpessoas.

Só vim deixar para vocês esse moment fluffyzinho que acontece depois de um smut daqueles... daqueles que eu nunca serei capaz de escrever hihihihi.

Me digam o que acharam, ok? Paz.

TIGHT THINGS ❪spideypool❫Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu