Ela era a vilã.
Não do tipo que tinha capa roxa e usava magia.
Não era a vilã dos outros.
Era a vilã de si mesma.
Sua capa era seu sorriso, sua magia era a aceitação.
Ou seria a sua maldição?
Seu ponto fraco era seu coração, sua maior falha, seu hesitar.
Sua tormenta, os seus pensamentos.
Até que ela passou a questionar.
Até que ela passou a não aceitar o que faziam com ela.
E dizer. E valorizar o que segundo ela deveria ser valorizado.
Não era a vilã de si mesma.
Era a vilã dos outros.
Ainda não do tipo que tinha capa roxa e usava magia.
Ela foi feita vilã.
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Confortável Em Mim - Poemas
PoetryDe tudo que escrevo, este será o mais próximo de tudo de mim.