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No dia 24 de março tudo acontecera diferente. Nos jornais apenas uma notícia, a morte do Sir Reginald Hargreeves, aquele cujo tão rico adotou 8 crianças um tanto quanto extraordinárias.
Todos os irmãos já estão reunidos na casa, cada um com sua individualidade e arrogância, perambulam pela casa e mesmo que eles tenham passado muitos anos sem se encontrarem ainda evitam habitar no mesmo cômodo por muito tempo.
No andar de cima, especificamente no quarto do Sir Hargreeves, Luther e Diego discutem sobre a morte do velho, para Diego o Reginald morreu de parada cardíaca, assim como seu atestado de óbito alega, mas para Luther alguém o matou. Discussões era algo recorrente que acontecia naquela casa, e em quase todas o Diego estava envolvido.
No andar de baixo na sala Vanya estava a olhar uma cópia de sua autobiografia que ela havia entregado ao seu pai, esse livro tal que causou muita discórdia entre seus irmãos, já que no mesmo ela resolveu expor toda a sua família de uma forma que nem todos concordavam. Sir Reginald nunca chegou a ler o livro de Vanya, oque deixava a mesma desapontada, porém no fundo ela não esperava menos.
No meio da sala encima de uma lareira um quadro brilhante se destacava, uma pintura de ninguém menos de o número cinco, que nunca fez questão de um nome, aquele que desapareceu após um acidente com seus poderes, já fazia 16 anos, 4 meses e 14 dias.
No escritório do Sir Reginald Alisson fez oque ela sempre teve vontade quando criança, entrar lá. Mas ela não esperava ter companhia, Klaus já estava embaixo da mesa do escritório, A mulher não podia deixar de notar a aparecia deplorável de Klaus, seu cheiro estranho e cabelo despenteado faziam o seu "charme", enquanto ela era sempre tão linda até quando não fazia questão.
E quem sempre reparava na beleza de Alisson era o Luther, que chega no escritório e expulsa o Klaus que não parava de fazer imitações irônicas do Sr Reginald.
Enquanto Klaus sai do escritório ele pega um livro aleatório banhado a ouro que para o ele daria bastante dinheiro.
Todos naquela casa tinham os seus problemas pessoais e os seus defeitos. Todos eram tão grosseiros e metidos que era quase impossível a convivência em família, mas eles precisavam decidir sobre o funeral do Reginald.
–precisamos discutir a causa da morte–e enquanto Luther fala Diego começa a debochar do mesmo.
–Não entendo, disseram que ele morreu do coração–diz Vanya.
–Sim mas o orangotango aqui se acha mais esperto que os médicos e acha que a morte não foi acidental–Diego responde.
Pogo olha com uma cara de reprovação para Diego e balança a cabeça em gesto de negação.
–é sério a última vez que eu conversei com o papai ele estava estranho.
–estranho como Luther?–pergunta Alisson.
–ele dizia que não deveria confiar em qualquer um, ele parecia nervoso.
—ele era velho que já não estava normal da cabeça—Diego se aproxima.
Luther pede para que Klaus tente conversar com o pai, já que seu poder é justamente se comunicar com os mortos
—Gente, infelizmente não posso chegar no outro plano e pedir para o papai parar de jogar vôlei com Hitler para que ele possa esclarecer suas dúvidas.
Klaus diz que também não pode fazer isso pois está extremamente chapado, oque dificulta a utilização dos seus poderes.
—Eu sei oque você está pensando Luther, você acha que algum de nós matou o nosso pai—diz Diego.
Luther tenta ao máximo negar, mas todos já haviam saído da sala, a última a sair é Alisson que afirma estar desapontada com a acusação repentina de seu irmão.
Enquanto cada um se dirige para um cômodo da casa relembrar suas deploráveis memórias e recordações um barulho enorme de raios e trovões toma conta do jardim e todos vão sem pensar para o jardim, e se deparam com algo inexplicável ao olhos humanos, parecem várias nuvens gelatinosas azuis e algumas fumaças.
De dentro dessa nuvem algo cai, algo parecido com um menino, mas não é qualquer menino.
—tem mais alguém vendo o número cinco criança—Klaus começa a esfregar os olhos.
O menino era o próprio número cinco, que olha para as suas vestes e sai resmungando sem dar atenção para os seus irmãos, enquanto ele anda para dentro da casa todos atordoados sobre oque acabou de acontecer saem andando atrás dele.
