OO| Boke.

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Oii anjinhos! Tudo bem??
Tive ideia desse plot vendo umas fanarts e escrevi rapidinho antes que ideia fugisse.

Espero que gostem, boa leitura, nos vemos lá embaixo. ♡

Votem e comentem.

Kageyama estava irritado.

Não, ele estava puto, muito puto.

Passara o dia inteiro tentando falar com Hinata mas suas mensagens sequer eram visualizadas e todas as ligações eram encaminhadas para a caixa postal, e para piorar, o treino seria cancelado naquele dia porque toda a escola passaria por uma dedetização.

Odiava profundamente ser ignorado, assim como odiava não poder jogar vôlei.

A carranca geralmente emburrada carregava naquele momento um toque de frustração e raiva ao desligar a chamada que, novamente, caíra na caixa postal.

Ele iria matar Hinata.

Aquele ruivo imbecil que chamava de namorado teria que ter uma desculpa muito convincente para ter sumido desde a noite anterior ou então passaria duas semanas sem levantar para ele.

Com esse pensamento marchou em direção a casa do mais velho, os passos rápidos e duros assustavam os alunos por quem passava ao lado sem nem mesmo dirigir o olhar. A destra apertava fortemente o aparelho celular enquanto a mente trabalhava em xingar a tudo e a todos quase que automaticamente.

O que ele tinha na cabeça para se apaixonar por aquela tangerina saltitante? Com certeza as diversas boladas que ganhava nos treinos já haviam começado a fazer efeito.

Estava tão distraído em pensamentos de como torturar o namorado que se assustou quando seus pés, de modo automático, pararam em frente a casa da fonte de suas dores de cabeça e sorrisos diários.

Ficou ali encarando a entrada por algum tempo até caminhar em passos rápidos até a porta, e enquanto levantava a mão para tocar a campainha a porta foi aberta de vez fazendo-o pular assustado com a mão parada no meio do caminho quando a pequena figura ruiva saía da casa com seu belo vestidinho florido e uma boneca de pano nos braços.

Mamãe, vou esperar a senhora aqui na frente– Ah, oi Tobio nii-san!

Ela sorriu e cumprimentou o moreno que continuava apático, processando os últimos acontecimentos.

— Natsu! Não precisa gritar, estou ficando velha, não surda! – Outra voz surgiu por entre a entrada da casa, os olhos castanhos idênticos ao de Shouyou se fixaram no garoto parado à porta. — Oh! Tobio-chan, que bom te ver, meu filho.

Foi então que Kageyama reagiu. Sentindo o rosto esquentar e abaixando a mão colocando-a no bolso da jaqueta, ele abriu um sorriso cordial — ou pelo menos tentou — enquanto alternava o olhar entre as duas Hinata's sorridentes.

— Boa tarde Hinata-san, Natsu. – Respondeu, seu olhar desviando disfarçadamente por cima dos ombros da sogra na esperança de ver quem tanto queria.

Percebendo o olhar do rapaz, Mieko soltou uma risada doce por entre os lábios.

— Shou-chan está no quarto, Tobio.

Febre. KAGEHINAOnde histórias criam vida. Descubra agora