Paixão Proibida

Crowley

                                  CROWLEY

Eu venho de uma família com características diferentes: nossos olhos são vermelhos, o cabelo é preto e a pele é bem clara. Não, não somos vampiros, somos demônios, porém nossas facções se dão bem, como pode perceber a nossa aparência é bem semelhante.   - Crowley, meu filho, você vai se atrasar para a escola! - Gritou Cary do andar de baixo.     - Já vou mãe! - Gritei enquanto terminava de me arrumar. **~ descendo as escadas**   Vejo minha mãe arrumando a mesa e sento na cadeira ao lado dela:    - Como esta se sentindo para o seu primeiro dia de aula? - perguntou Cary virando-se para Crowley, com aqueles olhos verdes cheio de empolgação.     - Estou ansioso mãe… - Respondi com um sorriso falso. Na verdade, eu estou odiando tudo isso, eu sou um demônio, meu pai é um demônio, minha mãe biológica é um demônio, mas Cary… ela é apenas uma humana comum.     Meu pai conheceu Cary 7 anos atrás, quando eu tinha 10 anos. Pelo o que eu sei dessa história, Cary o ajudou em seus piores momentos, cuidou dele enquanto estava machucado e se apaixonou pelo meu pai tanto da forma humana quanto da forma demoníaca dele. Meu pai, percebendo que estava apaixonado por ela também, terminou com Lilith (minha mãe biológica) e 1 ano depois viemos viver no mundo dos humanos com ela.   -  Filho, para de sonhar acordado. Pegue o lanche e vai comendo no caminho, te darei uma carona. - disse Cary pegando as chaves do carro e colocando sua jaqueta de couro que combina perfeitamente com seu cabelo longo e rosa.     - Sim, senhora! - Respondi enquanto pegava meu anel enfeitiçado que me mantinha na forma humana, caso eu o tire, minha forma demoníaca ficará exposta. **~ Na Escola**            -  Chegamos! - disse Cary puxando o freio de mão.              - Okay, obrigada pela carona mãe, estou indo. - Falei abrindo a porta do carro quando ela me parou.            - Crowley… eu confio em você, então sei que eu não preciso pedir, certo? - sussurrou.             - Eu sei mãe, relaxa eu vou me comportar direitinho!            - Da última vez que disse isso, você chutou a bola do outro lado da quadra e conseguiu fazer um gol E furar a rede -  Disse ela indignada.             - Fazer o que, se seu filho é um prodígio! - Respondi num Tom brincalhão.           Cary gargalhou - Por isso mudamos de cidade!     " Mesmo que eu odeie conviver com os humanos, Cary foi a mãe que sempre esteve ao meu lado. Me arrependo da época em que eu era uma criança malcriada e a tratava mal… "      **~ Sinal toca**   - Tchau mãe, depois relembramos mais os velhos tempos. - Dei um beijo no rosto dela e sai em direção a escola.