Capitulo 01

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Boa noite gente, tudo bem com vcs!? Era pra ter saído cedo o cap de hj, mais tô sem Internet e a net aqui em casa tá ruim, mais consegui trazer mais uma fic inédita pra vcs ❤️ Espero que vcs gostem dessa nova fic ❤️

Capitulo 01

Hinata imaginou o clima nas Ilhas Cayman nesta época do ano. Quase igual em Barbados, deduziu. Ambos ficavam no Caribe, não é? Só que ela nunca havia ido às Ilhas Cayman. Porém, independentemente do clima, devia ser melhor do que essa agência de empregos deprimente, onde o carpete gasto e as paredes de um verde pálido lembravam pouquíssimo o luxo com que estava habituada. Para o qual nasceu, corrigiu, contendo as lágrimas de autopiedade que se formaram em seus olhos. Belos olhos cor de perolados, o pai costumava
dizer. Lembravam os olhos da mãe, falecida quando Hinata era apenas um
bebê. Agora, tudo isso parecia muito distante.
Uma coisa era certa: o pai jamais permitiria que fosse enganada por um
sujeito como Toneri Ootsutsuki. Mas quando Hinata completou 19 anos, o pai também morrera, vítima de um tumo cerebral. E, um ano depois, Toneri
surgiu como um cavaleiro de armadura brilhante. Se ao menos tivesse
percebido que o único interesse dele eram os fundos de investimento que o
pai tinha deixado... Que Toneri fugiria com a secretária... Com a sua estúpida
conivência, Toneri assumira o controle dos investimentos. E, quando Hinata
descobriu tudo, ele transferiu o dinheiro para uma conta no exterior.
Ela havia sido ingênua demais. Deixara que a aparência e o charme
irreverente de Toneri encobrissem qualquer falha de caráter. Acreditou que ele a amava. Havia ignorado os conselhos de todos os amigos, que a avisaram de que Toneri tinha sido visto com outra. Agora, as míseras libras que ele havia deixado na conta conjunta se esgotavam depressa.
Claro, os amigos leais até ofereceram ajuda financeira, mas Hinata achou que
a amizade não duraria muito nestas circunstâncias. Não, ela precisava
arranjar um emprego, embora não conseguisse sequer imaginar que tipo de trabalho conseguiria sem qualquer experiência. Se ao menos tivesse
continuado a estudar depois da morte do pai...
Tornou a olhar em volta da sala de espera, imaginando quais seriam as
qualificações que dos demais candidatos. Além dela, havia mais cinco
pessoas na sala: dois homens e três mulheres, todos indiferentes ao
ambiente. Olhando de fora, era possível imaginar que estavam desinteressados até mesmo do emprego. E pelo menos dois deles pareciam meio sonolentos, ou quem sabe, drogados.
O que poderia ser bom ou ruim, dependendo do ponto de vista. Sem dúvida, após entrevistar alguém vestindo um jeans surrado ou uma camiseta encardi-a, ou aquela garota com os braços recobertos de tatuagens
horríveis, Hinata pareceria um colírio em seu terninho azul-marinho listrado
e os sapatos de salto alto. Ou talvez não. Talvez os piores empregos acabem
ficando com as pessoas que aparentam não poder viver sem trabalhar.

- Sra. Ootsutsuki?

Na verdade, é srta. Hyuuga, Hinata quis corrigir, mas o nome de casada
ainda constava em todos os seus documentos. Nem todo mundo volta a usar o nome de solteiro quando se divorcia, como Hinata preferia. Não queria nenhuma lembrança de que um dia havia sido a sra. Ootsutsu.
Quando a mulher que havia chamado seu nome espiou impaciente ao redor da sala, Hinata levantou-se nervosa.

- Sou eu. - afirmou, já pegando a bolsa e atravessando a sala hesitante.
- Venha ao meu escritório, sra. Ootsutsuki.

A mulher, uma loira na casa dos 40 anos, analisou Hinata, observou-a da
cabeça aos pés, e depois conduziu-a até um escritório um pouco menos sem
graça do que a sala de espera.

- Sente-se. - Hinata obedeceu. - Já preencheu a ficha?
- Ah... sim. - Hinata apanhou a folha que havia dobrado enquanto aguardava.

Ao depositá-la sobre a mesa de uma funcionária chamada Tsunade Senju,
Hinata deu um sorrisinho culpado quando entregou-lhe o papel.

Atração Irresistivel Where stories live. Discover now