Capítulo 19

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No caminho pra minha casa passei na da tia do Tommy para buscá-lo. Ele iria passar umas semanas na minha casa já que Valência iria viajar pra algum tipo de retiro especial e Tommy se recusava a ficar na casa de seus pais (eles não tinham a melhor das relações).

- Bom dia - diz ele quando entra no carro.

- Já é quase uma da tarde - levanto uma sobrancelha.

- Então boa tarde - ele estende sua mão e eu a aperto - então como o Clemente está ? - pergunta enquanto põe o cinto.

- Ele parecia bem - digo feliz

- Que bom!

- Algum de vocês querem bala - pergunta o Motorista.

- Eu aceito.
Tommy pega uma bala e eu o arregalo meus olhos para ele em um sinal bem perceptível, ele percebe porém ignora e come a bala mesmo assim.

Dou um tapa forte em sua nuca o fazendo cuspir a bala, o motorista olhou a cena do banco da frente horrorizado.

- Me lembre de nunca mais pegar um Uber com você - balbuciou Tommy tocindo.

- Você comeu uma bala que um estranho te ofereceu.

- Eu estava vivendo perigosamente! - disse secando o a babá que saia de sua boca.

- Queria ver você falar isso pra Deus quando a gente fosse assassinado e o nossos corpos fossem desovados no rio.

- Nem tem rio em Plumeria - apontou ele.

- Então na lixeira.

- Acho que no matagal seria mais provável.

Depois de alguns minutos chegamos em minha casa, assim que entramos vemos minha mãe na cozinha fazendo o jantar.

- Bom dia Tommy - cumprimenta minha mãe.

- Bom dia, Senhora Costa, como a senhora vai ? - ele lhe dá um aperto se mãos.

- Bem graças a Deus.

- Fico feliz - diz com um sorriso meio falso mas não de propósito - Eu vou colocar minha mochila lá em cima.

- Tá bom, cumprimente o pai da Talia também, lembrem-se ele não morde - atalhou ela.

- Eu não tenho certeza disso - Tommy sobe as escadas até o segundo lugar.

- Então filha, como foi?

- Muito bem na verdade, Clemente parece estar muito melhor.

- Que ótimo! Fico feliz em saber.

- Vou ajudar o Tommy a guardar as coisas dele.

- Ok - ela começa a se afastar mas percebe que esqueceu de algo - Eu ainda não coloquei comida para Belle, pode fazer isso pra mim meu amor ?

- Claro - assenti com a cabeça.

Subo para o segundo andar e encontro meu pai conversando com Tommy.

- Então como vão os negócios da sua família? - perguntou meu pai

- Bem... Eu acho ? - Tommy estava todo encolhido.

- Como assim acha?- ele arqueou uma sombrancelha o que fez Tommy se retrair mais ainda.

- Bom é... é... Que ... E-eu é... Faz muito tempo q-q eu não falo com meus pais.

- Por que?

- Porquê?? É...

Decidi interferir.

- Tommy não costuma falar com os pais porque eles são muito ocupados, agora se você nos dá licença eu vou ajudar o Tommy a guardar as coisas .

Meu Clichê Romântico I (Concluída)Where stories live. Discover now