No caminho pra minha casa passei na da tia do Tommy para buscá-lo. Ele iria passar umas semanas na minha casa já que Valência iria viajar pra algum tipo de retiro especial e Tommy se recusava a ficar na casa de seus pais (eles não tinham a melhor das relações).- Bom dia - diz ele quando entra no carro.
- Já é quase uma da tarde - levanto uma sobrancelha.
- Então boa tarde - ele estende sua mão e eu a aperto - então como o Clemente está ? - pergunta enquanto põe o cinto.
- Ele parecia bem - digo feliz
- Que bom!
- Algum de vocês querem bala - pergunta o Motorista.
- Eu aceito.
Tommy pega uma bala e eu o arregalo meus olhos para ele em um sinal bem perceptível, ele percebe porém ignora e come a bala mesmo assim.Dou um tapa forte em sua nuca o fazendo cuspir a bala, o motorista olhou a cena do banco da frente horrorizado.
- Me lembre de nunca mais pegar um Uber com você - balbuciou Tommy tocindo.
- Você comeu uma bala que um estranho te ofereceu.
- Eu estava vivendo perigosamente! - disse secando o a babá que saia de sua boca.
- Queria ver você falar isso pra Deus quando a gente fosse assassinado e o nossos corpos fossem desovados no rio.
- Nem tem rio em Plumeria - apontou ele.
- Então na lixeira.
- Acho que no matagal seria mais provável.
Depois de alguns minutos chegamos em minha casa, assim que entramos vemos minha mãe na cozinha fazendo o jantar.
- Bom dia Tommy - cumprimenta minha mãe.
- Bom dia, Senhora Costa, como a senhora vai ? - ele lhe dá um aperto se mãos.
- Bem graças a Deus.
- Fico feliz - diz com um sorriso meio falso mas não de propósito - Eu vou colocar minha mochila lá em cima.
- Tá bom, cumprimente o pai da Talia também, lembrem-se ele não morde - atalhou ela.
- Eu não tenho certeza disso - Tommy sobe as escadas até o segundo lugar.
- Então filha, como foi?
- Muito bem na verdade, Clemente parece estar muito melhor.
- Que ótimo! Fico feliz em saber.
- Vou ajudar o Tommy a guardar as coisas dele.
- Ok - ela começa a se afastar mas percebe que esqueceu de algo - Eu ainda não coloquei comida para Belle, pode fazer isso pra mim meu amor ?
- Claro - assenti com a cabeça.
Subo para o segundo andar e encontro meu pai conversando com Tommy.
- Então como vão os negócios da sua família? - perguntou meu pai
- Bem... Eu acho ? - Tommy estava todo encolhido.
- Como assim acha?- ele arqueou uma sombrancelha o que fez Tommy se retrair mais ainda.
- Bom é... é... Que ... E-eu é... Faz muito tempo q-q eu não falo com meus pais.
- Por que?
- Porquê?? É...
Decidi interferir.
- Tommy não costuma falar com os pais porque eles são muito ocupados, agora se você nos dá licença eu vou ajudar o Tommy a guardar as coisas .
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Meu Clichê Romântico I (Concluída)
RomanceOs vizinhos Talia e Dimitri se conheciam desde pequenos e compartilhavam tudo de seus brinquedos até seus maiores segredos, mas ao crescer infelizmente se separaram. Por pura coincidência ou destino os dois acabam se tornando colegas de trabalho na...