28 - Perdas.

228 24 22
                                    

Noah pov

  Eu achei que sabia oque era desespero. Mas me enganei.
Por quê eu realmente só soube oque é o verdadeiro sentido desta palavra, quando a pessoa que eu amo, precisou de mim e eu estava do outro lado da linha... incapaz de poder ajuda-lá.

— Onde está ela???? — Gritei.

Fazia menos de meia hora que Camilla havia me ligado com a voz pesada e gaguejava de maneira incontrolável tentando me avisar do acidente...

Eu dirigi feito louco pelas as ruas de Spaiceden. Não havia caminho para mim. Havia apenas a distância entre Clary e eu.

Caroline estava deitada sobre o colo de Rogério, o mesmo tentava acalmar a esposa que chorava muito. Minha mãe também derramava boas lágrimas.

— Onde ela está... — Implorei.

— Noah...

Minha mãe colocou suas mãos em meu rosto. E aquele desespero se tornou quatro vezes maior... senti que iria cair.

— Ela está passando por uma cirurgia agora... — Disse minha mãe né puxando para um abraço. — Os médicos disseram, — Ela suspirou incapaz de terminar a frase.

— Mãe?

— Disseram que o estado dela é grave...

Na quele momento meu mundo se destroçou bem abaixo de meus pés.
Cada mínimo pedaço de chão foi sucumbido a me engolir na quele pesadelo que havia se iniciado.

Minha mãe sentindo minha dor, me abraçou com força enquanto chorava tentando me proporcionar auxílio.
Eu  chorei.
Chorei como nunca em toda minha vida.
Chorei com força.

— Eu não  posso... — Supliquei
— Não posso perde-lá.

Cada lágrima doia em mim.
Cada súplica vinha da dor mais profunda que eu estava sentindo...

Já se passava das 4:00 da manhã

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Já se passava das 4:00 da manhã.
Eu estava ao lado de minha mãe, e Helena estava aapoiada em Rogério.
Na quele momento, o silêncio do pronto socorro, era perturbador.

Eu me agarrei a todos os seres divinos e implorei para que eles não a levassem.

Foi inevitável, não ver que todos levantaram incluindo eu, ao ver um doutor se aproximar.

— Minha filha... como ela está? — Helena foi a primeira a perguntar. — Doutor, porfavo me diga...

Rogério pegou na mão da mulher para lhe dar amparo.

OPOSTOSꪜOnde as histórias ganham vida. Descobre agora